Laboratório de Plâncton, CPBA/INPA - Campus II
No Brasil, praticamos a cultura de que a coisa pública tem duração efêmera, condicionada à crença e prática amplamente difundida, em toda a sociedade, tanto nos níveis sócio-econômicos ditos mais altos quanto nos mais baixos, de que o público só é público até o momento em que alguém corra e se aproprie dele, tornando-o assim, a partir deste momento, privado, apesar da propriedade de fato e de direito ser pública.
Tal cultura existe e temos provas diárias dela até mesmo nas instituições que deveriam ser o símbolo do zelo com a coisa pública — as casas do poder legislativo nacional. Isto para citar apenas um exemplo em moda. Estas casas estão "privatizadas" desde sua composição, resultado das campanhas eleitorais pesadamente financiadas não pelo bem da nação, mas pelos interesses particulares e corporativos destas casas "privadas", que cobram os dividendos ao terem seus prepostos eleitos. Portanto, o Congresso Nacional — Senado e Câmara — age movido e pressionado muito, mas muito mesmo, pelos interesses privados, quer dos próprios congressistas ou dos seus financiadores, quando deveria agir pelos interesses dos seus eleitores e do bem público.
Esta situação, que nos levará para o abismo do suicídio coletivo, em que todos se engalfinham para reivindicar sua fatia do butim em que foi transformada a coisa pública, pode ser vista em todos os setores da nossa sociedade. Esta é a "ética" que move a sociedade brasileira atual. Causas e condicionantes que levaram a isto são um campo aberto para a pesquisa e estudo. No entanto, é preciso ter coragem para divulgar os resultados de maneira clara e, sobretudo, de forma honesta.
Leia mais em Democracia e Transparência em C&T
No Brasil, praticamos a cultura de que a coisa pública tem duração efêmera, condicionada à crença e prática amplamente difundida, em toda a sociedade, tanto nos níveis sócio-econômicos ditos mais altos quanto nos mais baixos, de que o público só é público até o momento em que alguém corra e se aproprie dele, tornando-o assim, a partir deste momento, privado, apesar da propriedade de fato e de direito ser pública.
Tal cultura existe e temos provas diárias dela até mesmo nas instituições que deveriam ser o símbolo do zelo com a coisa pública — as casas do poder legislativo nacional. Isto para citar apenas um exemplo em moda. Estas casas estão "privatizadas" desde sua composição, resultado das campanhas eleitorais pesadamente financiadas não pelo bem da nação, mas pelos interesses particulares e corporativos destas casas "privadas", que cobram os dividendos ao terem seus prepostos eleitos. Portanto, o Congresso Nacional — Senado e Câmara — age movido e pressionado muito, mas muito mesmo, pelos interesses privados, quer dos próprios congressistas ou dos seus financiadores, quando deveria agir pelos interesses dos seus eleitores e do bem público.
Esta situação, que nos levará para o abismo do suicídio coletivo, em que todos se engalfinham para reivindicar sua fatia do butim em que foi transformada a coisa pública, pode ser vista em todos os setores da nossa sociedade. Esta é a "ética" que move a sociedade brasileira atual. Causas e condicionantes que levaram a isto são um campo aberto para a pesquisa e estudo. No entanto, é preciso ter coragem para divulgar os resultados de maneira clara e, sobretudo, de forma honesta.
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