quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Algumas frases da palestra de Barry Schwartz sobre o paradoxo da escolha

http://www.ted.com/talks/barry_schwartz_on_the_paradox_of_choice.html

O dogma oficial das sociedades industriais ocidentais (...) diz o seguinte: se quisermos maximizar o bem-estar dos nossos cidadãos, o caminho é maximizar as liberdades individuais.

O jeito de maximizar a liberdade é maximizar as opções de escolha.

isso está tão incorporado na sociedade que ninguém pensa em questionar.

Hoje em dia, tudo está em aberto.

Isso significa, essa incrível liberdade de escolha com respeito ao trabalho, que temos que nos decidir, uma vez atrás da outra, sobre se devemos ou não estar trabalhando.

A questão é: isso é uma boa ou má notícia? A resposta é sim. (Risos) Todos nós sabemos o que tem de bom, então vou falar sobre o que tem de ruim. Toda essa escolha tem dois efeitos, dois efeitos negativos nas pessoas. Um efeito, paradoxalmente, é que produz paralisia, em vez de liberdade. Com tantas opções para escolher, as pessoas acham muito difícil se decidir.

Paralisia é uma consequência de ter muitas escolhas.

Quando existem várias alternativas a considerar, é fácil imaginar os recursos atraentes das alternativas rejeitadas que deixam você menos satisfeito com a alternativa escolhida.

A razão pela qual tudo era melhor quando tudo era pior, é que quando tudo era pior, havia a possibilidade das pessoas terem uma surpresa agradável.

Você nunca terá uma surpresa agradável porque suas expectativas, minhas expectativas, são muito altas. O segredo da felicidade -- é pra isso que vocês vieram -- o segredo da felicidade é ter baixas expectativas.(Risos)

Porque a verdade é que se você quebrar o aquário para tudo ser possível, você não produz liberdade. Você produz paralisia. Se você quebrar esse aquário para tudo ser possível, você diminui a satisfação. Você aumenta a paralisia e diminui a satisfação. Todo mundo precisa de um aquário.

O fator de distração (ou porque o Kindle pode ser melhor do que o iPad)

Eu não conheço pessoalmente ainda nenhum dos dois (nem Kindle nem iPad) mas acho relevante o ponto abaixo:

"Além disso, há o fator de distração. Quando você lê um livro, você simplesmente não quer ter e-mail, Twitter e o site da ESPN chamando a atenção para o navegador. A ausência desses serviços no Kindle - claro, é também um defeito - na verdade, torna-o melhor para leitura de lazer focalizada."

Tradução (do Google Translate, corrigida por mim) do trecho:

Also, there's the distraction factor. When you read a book, you just don't want to have e-mail, Twitter and the ESPN Web site beckoning from the browser. The absence of those services on the Kindle — sure, it's also a flaw — actually make it better for focused leisure reading.


do artigo:

Three Reasons Why the iPad WON'T Kill Amazon's Kindle



Alagoas no 50 por 1

Gostei muito de assistir ao programa 50 por 1, apresentado Alvaro Garnero. Que saudades da minha terra...

Alguns comentários que encontrei no Twitter:

bairrosdemaceio: @AlvaroGarnero O programa 50 por 1 sobre Alagoas ficou muito bom, nota 10
dandanguedes: @AlvaroGarnero Acabei de ver o 50 por 1 sobre Alagoas, já era fã do seu programa e agora que mostrou as belezas do meu estado fiquei mais!
Glauciinha: Gente, só agora vi o programa 50 por 1 aqui em Alagoas. Caraca, mostrou muito bem minha terrinha. Adorei !! Pra quem não viu, VEJA !!
polibugarin: @AlvaroGarnero FOI MARAAAAAAAAAAAAAAAA!!!! EMOCIONANTE, Alagoas num olhar diverso do 50 por 1. Amamos
LidianneMS: @rezocaguedes amiga veja q maravilhoso!! Alagoas no 50 por 1 - Parte 2 -http://bit.ly/6S5Fvq
LuGregory: @AlvaroGarnero Eu não conhecia Alagoas. Depois do 50 por 1 desse sábado fiquei encantada com o lugar. A edição do programa ficou dez!!! :))
AnisioCarlos: @AlvaroGarnero adorei o 50 por 1 de sábado, pois falou da minha terra linda Maceió -Alagoas abraços !

Veja também este comentário de Richard Plácido sobre o programa no site Antes da Hora. Agradeço muito ao @bira_rodrigues (meu ex-aluno no CEFET-AL, Ubirajara) por ter me indicado estes vídeos.


O programa, dividido em quatro partes, está disponível no YouTube (veja abaixo).







segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Lógica no filme Shrek Terceiro

No filme Shrek Terceiro há um engraçado diálogo entre o Príncipe Encantado e Pinóquio que pode ser relacionado a alguns temas estudados em lógica (modalidades, dupla negação, etc.). O vídeo deste trecho pode ser encontrado em Desmistificando a Matemática, um episódio do programa Espaço Aberto Ciência e Tecnologia da Globo News. O trecho do filme é apresentado logo no início e discutido no final do programa.



Aqui vai minha tentativa de tradução para o diálogo:

Cena: Princípe Encantado quer encontrar Shrek e pergunta a Pinóquio onde Shrek está, pois Pinóquio não pode mentir sem que isto seja percebido pelo crescimento de seu nariz.
Príncipe Encantado: Você. Você não pode mentir. Então me diga, boneco, onde está Shrek?
Pinóquio
: Uh, hmm, bem, uh, Eu não sei onde ele não está.
Príncipe Encantado: Você está me dizendo que você não sabe onde Shrek está?
Pinóquio: Não seria impreciso supor que eu não poderia exatamente não dizer que isso é ou não é quase parcialmente correto.
Príncipe Encantado:- Então você sabe onde ele está?
Pinóquio: Oh, pelo contrário. Eu estou possivelmente mais ou menos não definitivamente rejeitando a ideia de que de forma alguma com qualquer quantidade de incerteza que eu inegavelmente...
Príncipe Encantado: Pare!
Pinóquio: ...sei ou não sei onde ele não deveria provavelmente estar, se isto de fato não fosse onde ele não está. Mesmo que ele não estivesse onde eu soubesse que ele estivesse, isto significaria que eu realmente teria que saber onde ele não estava.


O diálogo original pode ser encontrado em: Shrek the Third - Wikiqoute - Dialogue

Prince Charming: You. You can't lie. So tell me, puppet, where is Shrek?
Pinocchio
: Uh, hmm, well, uh, I don't know where he's not.
Prince Charming
: You're telling me you don't know where Shrek is?
Pinocchio
: It wouldn’t be inaccurate to assume that I couldn’t exactly not say that it is or isn’t almost partially incorrect.
Prince Charming
:- So you do know where he is?
Pinocchio
: Oh, on the contrary. I'm possibly more or less not definitely rejecting the idea that in no way with any amount of uncertainty that I undeniably...
Prince Charming
: Stop it!
Pinocchio
: ...do or do not know where he shouldn’t probably be, if that indeed wasn’t where he isn’t. Even if he wasn’t at where I knew he was, that’d mean I’d really have to know where he wasn't.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Ciência em Tempo de Guerra vs. Ciência "Real"

(...)

Talvez os cientistas devessem ser recrutados para servir, como foi feito na Segunda Guerra Mundial e com isso não quero dizer algo que lembre apenas o Projeto Manhattan. No Reino Unido, houve uma mudança tectônica nas atitudes de cientistas durante a Segunda Guerra Mundial. Bem me lembro de ser entrevistado para meu primeiro emprego como um recém-graduado em junho de 1941 no Instituto Nacional de Pesquisas Médicas (National Institute for Medical Research), na época em Hampstead. O entrevistador era o diretor do instituto, Sir Henry Dale; era também presidente da Royal Society e ganhador do Prêmio Nobel. Era um homem gentil e de inteligência fenomenal, com modos bem diretos. Algumas das primeiras palavras que ele me disse foram: "Deixe de lado todos os pensamentos de fazer ciência aqui - a ciência está suspensa enquanto durar a guerra; tudo que temos a oferecer são problemas ad hoc que precisam ser resolvidos hoje ou, melhor, ontem." Ele então acrescentou: "Depois da guerra, voltaremos à ciência real, e a espera terá valido a pena." Obviamente, Sir Henry estava errado. A guerra foi um campo fértil para a ciência real quando a lenta e corriqueira pesquisa dos tempos de paz foi colocada de lado. Achei a ciência em tempo de guerra apaixonante e estimulante, e quando a paz chegou fiquei consternado com o retorno da busca de engrandecimento pessoal e da perda do senso de deslumbramento que tanto desfigura a ciência moderna. Lembremos que a penicilina foi inicialmente desenvolvida durante a guerra e todo o conceito de antibióticos nasceu ali. Lembremos também, ao usarmos o micro-ondas, que o magnétron em seu centro foi inventado por Boot e Randal na década de 1940 para melhorar o radar em tempo de guerra. A pesquisa de radar levou diretamente à radioastronomia e uma nova compreensão do universo. Na Alemanha, as pressões para invenção em tempo de guerra levaram von Braun a desenvolver os foguetes que foram a base da ciência espacial, que agora nos permite aceitar com naturalidade os satélites que orbitam a Terra e considerar a exploração planetária por veículos robóticos um luxo ao nosso alcance.

(...)

Leia artigo completo em Biocombustíveis são embuste criado por interesses, diz autor em "Gaia: Alerta Final"

Talvez aqui no Brasil a pesquisa devesse ser mais direcionada a questões que afetam boa parte da população...

Revista LIFE escolhe as melhores universidades americanas

A melhor faculdade na América tem um toque de recolher 11:30 pm. Ela não permite álcool nos dormitórios, que devem ser mantidos meticulosamente limpos. Os alunos têm de manter o cabelo arrumado, seus sapatos engraxados, as roupas bem passadas. Eles também recebem uma educação de classe mundial, sem nenhum custo, e não ficam endividados - com exceção de um dever para com seu país.

(...)

Para a nossa maneira de pensar, uma boa faculdade é aquela que atende às necessidades dos alunos. Enquanto alguns rankings universitários são baseados, em parte, na reputação da escola como avaliada pelos administradores da universidade e sobre o montante de dinheiro gasto, vamos nos concentrar nas coisas que dizem respeito diretamente aos estudantes que ingressam: meus cursos serão interessantes e gratificantes? Será que vou conseguir um bom emprego depois de me formar? É provável que eu vá me formar em quatro anos? Será que vou ficar muito endividado ao receber meu diploma?

(...)

Leia a matéria original em America's Best Colleges 2009

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Estupidez Partial Constante

Tendência # 8. Estupidez Partial Constante

As pessoas agora estão constantemente distraídas e é difícil manter o foco em qualquer coisa por mais de alguns minutos. Esta situação é conhecida como atenção parcial constante (Constant Partial Attention - CPA), um termo cunhado por uma ex-pesquisadora da Microsoft com o nome de Linda Stone. Mas a CPA está começando a gerar alguma outra coisa, que acho que deve ser chamado
Estupidez Partial Constante (Constant Partial Stupidity - CPS).

A idéia aqui é que estamos tão ocupados vigiando o ambiente digital com dispositivos digitais que nossa atenção está se tornando fragmentada. Além disso, a explosão da informação digital significa que nossas memórias estão sob ataque, porque agora há pouco demais para se lembrar. O resultado é uma falta de raciocínio de qualidade e um aumento de erros evitáveis.

Leia mais (em inglês) em http://bit.ly/7X8wdh

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Erro Médico, a terceira principal causa de morte, e crescendo

O sistema de saúde estadunidense é o mais caro do mundo e tem os piores resultados de saúde da maioria dos países desenvolvidos. Os dados são incontestáveis e cuidadosamente ignorados pela mídia. A maioria dos americanos pensa que o sistema de saúde dos Estados Unidos em saúde é bom e que é provavelmente porque muitos deles são gordos, doentes, ignorantes que morrem uma morte precoce nas mãos do seu médico. A última vez que verifiquei, os enfermeiros, na Califórnia não vai buscar em um hospital sem um enfermeiro camarada que toma o tempo fora do trabalho para assistir a cada procedimento feito no hospital, enfermeira em seu companheiro. É muito arriscado para entrar no hospital sem um perito externo, observando cada movimento seu. Dra. Barbara Starfield da John Hopkins University relatou no JAMA, em 2000, que a cada ano nos E.U. acontecem:
  • 12.000 mortes por cirurgias desnecessárias;
  • 7.000 mortes causadas por erros de medicação em hospitais;
  • 20.000 mortes por outros erros em hospitais;
  • 80.000 mortes por infecções adquiridas em hospitais;
  • 106.000 mortes medicamentos aprovado pelo FDA prescritos corretamente.
  • O total de mortes causadas medicamente nos Estados Unidos a cada ano é 225.000.
Leia mais em

Medical Error, the Third Leading Cause of Death, and Climbing

PS: Esta tradução foi feita pelo Google Translate e revisada por mim. O autor do post é Jeff Sutherland, um dos criadores do famoso método ágil Scrum.