O dogma oficial das sociedades industriais ocidentais (...) diz o seguinte: se quisermos maximizar o bem-estar dos nossos cidadãos, o caminho é maximizar as liberdades individuais.
O jeito de maximizar a liberdade é maximizar as opções de escolha.
isso está tão incorporado na sociedade que ninguém pensa em questionar.
Hoje em dia, tudo está em aberto.
Isso significa, essa incrível liberdade de escolha com respeito ao trabalho, que temos que nos decidir, uma vez atrás da outra, sobre se devemos ou não estar trabalhando.
A questão é: isso é uma boa ou má notícia? A resposta é sim. (Risos) Todos nós sabemos o que tem de bom, então vou falar sobre o que tem de ruim. Toda essa escolha tem dois efeitos, dois efeitos negativos nas pessoas. Um efeito, paradoxalmente, é que produz paralisia, em vez de liberdade. Com tantas opções para escolher, as pessoas acham muito difícil se decidir.
Paralisia é uma consequência de ter muitas escolhas.
Quando existem várias alternativas a considerar, é fácil imaginar os recursos atraentes das alternativas rejeitadas que deixam você menos satisfeito com a alternativa escolhida.
A razão pela qual tudo era melhor quando tudo era pior, é que quando tudo era pior, havia a possibilidade das pessoas terem uma surpresa agradável.
Você nunca terá uma surpresa agradável porque suas expectativas, minhas expectativas, são muito altas. O segredo da felicidade -- é pra isso que vocês vieram -- o segredo da felicidade é ter baixas expectativas.(Risos)
Porque a verdade é que se você quebrar o aquário para tudo ser possível, você não produz liberdade. Você produz paralisia. Se você quebrar esse aquário para tudo ser possível, você diminui a satisfação. Você aumenta a paralisia e diminui a satisfação. Todo mundo precisa de um aquário.