Ontem (10/03/2012) participei da 8a. Corrida Noturna da Unimed Curitiba. Foi excelente. Ainda mais porque corri descalço pela primeira vez a distância de 10km. E ainda por cima numa prova noturna.
Tive certo receio de correr descalço numa prova noturna. Por isso levei meu Vibram Five Fingers (VFF) KSO na mão, caso precisasse. Mas não precisei.
Várias pessoas notaram. Perguntaram se eu estava pagando promessa (disse que não), onde estavam meus tênis (mostrei os VFF que estavam na mão). Mas ninguém me xingou :)
E não fui o único descalço. Nos 5km o @caio1982 também estava descalço.
E, nos 10km, havia um Golden Retriever (saiba mais sobre este Golden corredor nesta matéria da Gazeta do Povo). Tudo bem que ele não estava inscrito. Mas, somando nós três, foram 8 "patas" no chão!
Tive alguns problemas. Primeiro, cheguei atrasado e tive dificuldades para estacionar. O trânsito estava horrível. Quase perdi a largada. Achei um lugarzinho a 1km de distância e fui correndo. Mas consegui chegar a tempo.
O segundo e o terceiro problemas foram boa parte culpa minha. Como estava lotado e cheguei atrasado, larguei do fundão, junto com o pacer de 7 min/km. Só que meu ritmo está mais para 5 e meio/km. Portanto, enfrentei muito tráfego no começo (primeiros 2km) da corrida.
Além disso, o percurso misturava os corredores da corrida dos 5km com a dos 10km em alguns pontos. Isto é, em boa parte do percurso eram só os corredores de 10km (que largaram antes). Mas em alguns momentos a rua foi dividida pelos corredores das duas distâncias. Era muita gente para pouco espaço. Bom para quem vê a corrida como uma festa. Ruim para quem quer baixar seu tempo. Como meu principal objetivo era completar a corrida, não vi tanto problema na superlotação. Em outras corridas tentarei baixar meu tempo, pois estou participando do Desafio Sub-50 nos 10km da Revista ContraRelógio .
O terceiro problema foi com o chip. O chip de uso único é muito bom para quem corre de tênis. Mas para quem corre descalço é um problema. Tentei inovar, prendendo o chip com um esparadrapo no pé. Não deu certo. Com o passar dos quilômetros o esparadrapo foi se soltando. Mais de duas vezes parei para prendê-lo. Até que desisti e levei o chip na mão. Bem mais prático. Só precisei me abaixar quando passava por uma tábua de medição. Mas acho que deu certo, pois recebi o meu tempo por SMS.
Contabilizando os aspectos negativos e positivos, foi uma excelente prova. Não esquecerei jamais.
E, para quem acha que correr descalço é loucura, é para machos (como alguns falaram), tem que ver isto aqui. Isto sim é coragem!
PS: É sempre bom lembrar que comecei a correr no Grupo de Pais e Mães Corredores do Colégio Positivo, sob a orientação do excelente professor João Batista, que também treina o grupo de corrida do Clube Santa Mônica.
PS2: Meus problemas com o chip me fizeram lembrar deste post. Correr descalço com um esparadrapo e um chip no pé (esquerdo) não é a mesma coisa que correr apenas descalço. Eu ficava preocupado em verificar se o chip estava caindo, ficava olhando para o pé. E a sensação de um esparadrapo sobre o pé não é nada agradável.
parabéns Adolfo.
ResponderExcluirFoi muito bem e fico imaginando se não tivesse os problemas com o chip.
Suas experiências são muito valiosas.
parabéns