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sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Cursos técnicos à distância no CEFET-SP
Material para a turma 681
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Planos de Ensino das Disciplinas por mim lecionadas em 2008 no CEFET-SP
- Linguagem de Programação Básica - Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial - Turma 681
- Laboratório Integrado de Linguagem de Programação Básica - Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial - Turma 681
- Informática - Cursos Superior de Tecnologia em Fabricação Mecânica - Turma 610
- Informática Básica - Curso Técnico em Química - Turma 112 (A e B)
- Informática Básica - Curso Técnico em Automação Industrial - Turma 141 B
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Os meninos que nos perdoem, mas quem manda na Internet são as garotas
Os meninos que nos perdoem, mas quem manda na Internet são as garotas
Stephanie Rosembloom
O gênio de computação típico da imaginação popular -homem pálido de óculos- não correspondeu a sua fama.
As pesquisas mostram que entre os mais jovens usuários da Internet, os principais criadores de conteúdo na Web (blogs, gráficos, fotografias, sites) não são pessoas mal ajustadas parecidas com Lone Gunmen de "Arquivo X". Pelo contrário, os cyber-pioneiros do momento são meninas adolescentes digitalmente efusivas.
"A maior parte dos meninos não tem paciência para esse tipo de coisa", disse Nicole Dominguez, 13, de Miramar, Flórida, cujos hobbies incluem desenhar ícones livres, layouts e "glitters" (animações trêmulas) para as páginas de Web e MySpace de outras adolescentes. "É muito difícil".
Nicole publica seus gráficos, assim como seus próprios códigos html e CSS (ela aprendeu sozinha) no sodevious.net, um domínio que sua mãe comprou para ela em outubro, cor de rosa e violeta.
ALGUMAS GAROTAS DA INTERNET
Sarada Cleary, 14, ajudou a criar jogo online para o National Spay Day
Martina Butler, 17, possui podcast de música indie no Emogirltalk.com
Lauren Renner, 16, tem um blog pessoal e trabalha no site "My first prom"
"Se você fizesse uma pesquisa, acho que descobriria que os meninos raramente têm sites", disse ela. "A maioria é menina."
De fato, um estudo publicado em dezembro pelo Projeto Pew de Internet e Vida Americana revelou que entre usuários da Web com 12 a 17 anos de idade, o número de meninas com blogs é significativamente maior do que o de meninos (35% contra 20%), assim como é maior o número de meninas que criam ou trabalham em suas próprias páginas da Web (32% contra 22%).
As meninas também fazem sombra aos meninos na construção de sites da Web para outras pessoas e na criação de perfis em sites de redes sociais (70% de meninas entre 15 e 17 anos têm um, contra 57% dos meninos entre 15 e 17). A publicação de vídeo foi a única área na qual os meninos superaram as meninas: quase o dobro de meninos publicam arquivos de vídeo.
As explicações para o desequilíbrio entre os sexos são tão variadas quanto as cyber-meninas. As meninas incluem blogueiras que pontificam questões adolescentes eternas, tais como "professores cruéis" e ficar "de castigo para sempre", até futuras Martha Stewarts -empresárias cujas experiências online geram mais dinheiro que um verão trabalhando de babá.
"Fui a primeira podcaster adolescente a receber um patrocínio importante", disse Martina Butler, 17, de San Francisco, que há três anos vem gravando um show de música Indie, Emo Girl Talk, em seu porão. Seu primeiro patrocínio corporativo, do remédio para acne Nature's Cure, foi assunto de uma revista de marketing do ramo, Brandweek, em 2005.
Desde então, mais de meia dúzia de empresas, incluindo o provedor de Internet Go Daddy, pagaram para ser mencionadas em seus podcasts, que são publicados aos domingos no emogirltalk.com.
"As coisas só estão crescendo para mim", disse Martina, uma aspirante a anfitriã de rádio e televisão, que achou graça quando soube sobre o estudo do Pew.
"Não estou surpresa, porque as meninas são muito criativas", disse ela, "algumas vezes mais criativas que os homens. Somos corajosas, e os meninos...", sua voz virou uma risada.
A tendência ao reino das meninas na criação de conteúdo vem surgindo há alguns anos -um estudo do Pew publicado em 2005 também revelou que meninas adolescentes eram as principais criadoras de conteúdo- mas a diferença entre os sexos nos blogs, em particular, cresceu.
Enquanto o número de blogueiros adolescentes praticamente dobrou de 2004 a 2006, quase todo o crescimento deveu-se à "maior atividade das meninas", disse o relatório Pew.
As descobertas têm implicações além dos blogs, de acordo com o projeto Pew, porque os blogueiros "têm muito maior probabilidade de se engajar em outras atividades de criação de conteúdo do que adolescentes não blogueiros".
Apesar das meninas superarem os meninos como criadoras de conteúdo da Web, o desequilíbrio entre adultos na indústria de computação continua. As mulheres detêm cerca de 27% dos empregos nas ocupações de computação e matemática, de acordo com o Escritório de Estatísticas do Trabalho.
Nas escolas americanas em 2006, dos alunos que fizeram a prova de ciências de computação, menos de 15% eram do sexo feminino, e houve um declínio de 70% no número de mulheres formando-se em ciências da computação de 2000 a 2005, de acordo com o Centro Nacional de Mulheres e Tecnologia da Informação.
Acadêmicos que estudam a ciência da computação dizem que há várias razões para a escassez de mulheres: muitas vezes os cursos introdutórios são tediosos; é difícil se desfazer dos estereótipos dos homens serem excelentes em ciências; e há poucos modelos femininos. É possível que as meninas que produzem "glitters" desenvolvam um interesse pela ciência rigorosa por trás da computação, mas alguns acadêmicos relutam em tirar essa conclusão.
"Podemos esperar que isso se traduza (em mais mulheres na computação), mas até agora o vão continua", disse Jane Margolis, autora de "Unlocking the Clubhouse: Women in Computing" (MIT Press, 2002). Apesar de ficar contente em saber que as meninas estão dominando programas como Paint Shop Pro, Margolis enfatizou a profunda distinção entre usar softwares existentes e o desejo de inventar novas tecnologias.
Perguntar por que as meninas são prolíficas criadoras de conteúdo da Web em geral leva à especulação e à generalização. Apesar das meninas terem superado os meninos em leitura e redação por anos, de acordo com o Centro Nacional de Estatísticas de Educação, isso não automaticamente se traduz em um desejo coletivo de blogar ou criar uma página no MySpace. Em vez disso, alguns acadêmicos argumentam que as meninas são criadoras de conteúdo online porque os dois sexos são influenciados por expectativas culturais.
"As meninas são treinadas a contar histórias sobre elas mesmas", disse a professora Pat Gill, diretora interina do Instituto de Pesquisa de Comunicações e professora de estudos da mulher na Universidade de Illinois em Urbana-Champaign.
Desde jovens, elas aprendem que são objetos, disse Gill, então aprendem a se descrever. Historicamente, espera-se de meninas e mulheres que sejam sociáveis, comunitárias e hábeis em artes decorativas.
"Isso seria a 'feminização' da Internet", disse ela.
Os meninos em geral aprendem a "se engajar de formas que não são confessionais, não são emocionais".
Uma pesquisa do Centro Berkman de Internet e Sociedade da Faculdade de Direito de Harvard, fez entrevistas com jovens de 13 a 22 anos que sugerem que as práticas das meninas online tendem a ser sobre seu desejo de se expressar, particularmente sua originalidade.
"Com as jovens, é muito mais uma forma de se expressar aos outros, como é vestir certas roupas para ir a escola", disse John Palfrey, diretor executivo do Centro Berkman. A tendência "está associada à expressão da identidade no mundo real".
Esse desejo nunca é tão evidente como quando as meninas criticam farsantes online que essencialmente roubam o visual de suas páginas e gráficos fazendo hotlinking (um link para a imagem de outra pessoa de forma que aparece na própria página). Além de sobrecarregar as linhas de comunicação, é o equivalente digital de chegar a uma festa usando o mesmo vestido que outra menina, disse Palfrey.
Não é de espantar que as meninas façam advertências agressivas em seus sites, como: "Não copie, roube ou redistribua nada das minhas coisas!" ou "Faça um hotlink e morra."
Apesar da criação de conteúdo permitir que as meninas experimentem formas de se apresentar ao mundo, obviamente elas estão interessadas em manter e fazer relacionamentos.
Quando Lauren Renner, 16, estava na quinta série, ela e uma amiga, Sarada Cleary, hoje com 14, de Oceanside Califórnia, começaram a escrever sobre suas vidas em agirlsworld.com, uma revista online interativa com artigos escritos por e para meninas.
"Meninas de toda parte liam e faziam perguntas, sobre o que fazer com um problema", disse Lauren. "Eu acho que as meninas gostam de ajudar os outros com seus problemas, assim, tipo mãe."
Hoje, Lauren e Sarada estão entre mais de 1.000 meninas que regularmente submetem conteúdo ao agirlsworld. Elas fazem alguns trocados escrevendo artigos online e criando atividades relativas às férias, como receitas de café da manhã para o Dia das Mães, que são publicadas no site.
"No colégio, há um certo tipo de gente", disse Sarada. "São locais. On-line, você vivencia a cultura de outras pessoas."
A única área na qual os meninos superam as meninas em criar conteúdo da Web é na publicação de vídeos. Isso não é porque as meninas não sabem usar a tecnologia, disse Palfrey. Ele sugeriu que os vídeos são menos uma questão de expressão pessoal e mais para impressionar os outros. É uma forma ideal para os membros de uma subcultura -skatistas, snowboarders- de demonstrar seu atletismo, disse ele.
Zach Saltzman, 17, de Memphis, disse que a criação de conteúdo no seu círculo de amigos inclui ter um perfil no Facebook e colocar vídeos de jogos lacrosse e curtas originais no YouTube.
"De fato, nunca pensei em fazer meu próprio site", disse Zach depois de voltar de uma aula. Ele não publicou vídeos de si mesmo e não tem um blog porque, como ele diz: "Nunca me interessou e não tenho tempo de manter."
Zach, entretanto, tem um perfil no Facebook, que inclui fotografias digitais.
"É realmente a única forma de manter minhas fotos organizadas, porque não faço álbuns de fotografia e coisas assim", disse ele.
Perguntado se as descobertas do estudo Pew pareciam precisas, ele disse: "É isso que vejo acontecendo. As meninas estão muito mais envolvidas em criar seu material e obter respostas."
Tradução: Deborah Weinberg
Visite o site do The New York Times
Fonte:http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2008/02/21/ult574u8220.jhtm
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Computador demais piora nota de alunos
Conclusão é de pesquisa da Unicamp que analisou dados de 287.719 estudantes que participaram do Saeb (exame federal) Resultado foi o mesmo em todas as séries e entre pobres e ricos; uma das hipóteses é de que o aluno diminua as horas de estudo
FÁBIO TAKAHASHI DA REPORTAGEM LOCAL RICARDO SANGIOVANNI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Piero Bonavita, 16, costumava ficar em frente ao computador seis horas por dia. Nas férias, chegava a 12. Em boa parte das vezes, a máquina era ligada para fazer pesquisas pedidas pela escola. Rapidamente, porém, seus colegas o chamavam para conversas on-line. "A lição ia para o espaço", conta o aluno do colégio São Luís, um dos mais conceituados de São Paulo. O excesso de horas no computador trouxe um resultado negativo. Suas notas caíram, principalmente em matemática e química (ambas nota 3,5). Com o susto, ele passou a ficar menos tempo na máquina, a partir da metade de 2007. A situação de Piero pode ilustrar uma pesquisa recém-concluída pela Unicamp, que mostrou que o uso intensivo do computador está diretamente ligado à queda das notas dos estudantes do ensino básico. A constatação foi válida para todas as séries analisadas (4ª e 8ª séries do fundamental e 3º ano do médio), tanto para alunos ricos quanto para pobres. A pesquisa analisou dados de 287.719 estudantes que participaram do Saeb (exame aplicado pelo governo federal) em 2001 -apesar da data, os autores dizem que dificilmente teria ocorrido uma mudança significativa do padrão desde então. Entre os alunos da 4ª série, de melhores condições financeiras, as menores médias em matemática (225.1) foram dos que disseram usar "sempre" o computador para suas lições - o estudante também responde a um questionário na prova. As maiores médias foram dos alunos que usam a máquina "raramente" (246.5). Mas até mesmo os que "nunca" o fazem tiveram nota melhor (237.1) do que os que usam intensamente. A mesma lógica foi verificada nas outras séries e nas outras camadas sociais. Segundo os autores da pesquisa, uma possível explicação é que os alunos que usam intensamente o computador dedicam menos horas aos estudos. Também pode contribuir o fato de os usuários intensivos do computador terem amplo domínio de ferramentas de correção ortográfica e cálculos. Assim, não se estimulariam na aprendizagem dessas áreas, ao menos no formato escolar. Colégio de São Paulo com as melhores notas no Enem (exame do ensino médio), o Vértice já detectou que o uso intenso do computador é um problema."Quando analisamos os casos dos estudantes que estão com um desempenho ruim, quase sempre vemos que isso está ligado ao excesso de computador", disse Adilson Garcia, diretor do colégio. "Muitos ficam sonolentos a aula inteira." Colega de Piero no São Luís, Alexandre Mesquita, 15, conta que desliga o MSN na hora de estudar. Aluno de boas notas, ele diz que usa o computador "para tudo", até jogar. "Mas tem que conciliar." Informatização Os pesquisadores da Unicamp decidiram analisar o impacto das políticas públicas para oferecer acesso ao computador aos estudantes. A última é referente ao governo federal, que pretende comprar 150 mil laptops para os alunos (o MEC não se pronunciou sobre os dados). Segundo os autores do estudo, a decisão de investir em computadores foi feita sem embasamento científico. "Parece óbvio agora que a informatização não trará automaticamente benefícios no desempenho escolar", disse Jacques Wainer, um dos autores. "Para mim, a discussão deve ser feita em "como" se deve usar o computador e não "se" é preciso usá-lo", afirmou Marcelo Neri, da FGV, que fez em 2003 um estudo chamado "Mapa da Exclusão Digital", que defendeu a ampliação do acesso da informática aos alunos.
Colaborou KARIN BLIKSTAD Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1902200813.htm
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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Alunos levam o dever de casa para a praia nas férias escolares do Japão
leiam o texto abaixo e vejam como a vida de vocês é fácil...
18/02/2008
Alunos levam o dever de casa para a praia nas férias escolares do Japão
Enquanto planejo as nossas férias de primavera, fico com medo da quantidade de dever de casa que o meu filho de oito anos de idade terá que fazer.
Nos nossos feriados de inverno no Havaí, o tempo que passamos na praia foi reduzida devido à necessidade de lidarmos com um calhamaço de cinco páginas de matemática, quatro páginas de prática de redação, três páginas de exercícios de interpretação de texto, duas folhas de testes de geografia, dois relatórios independentes, uma folha com letras em alfabeto ocidental, um caderno de anotações, um diário e um jogo de cartas japonês.
As escolas japonesas de primeiro grau não acreditam que as crianças devem descontrair durante as férias. "A menos que você seja vigilante, poderá acabar passando o tempo passivamente", advertiu o jornalzinho da escola do meu filho.
Os professores preparam uma grande quantidade de deveres de casa para garantir que os alunos não percam o ímpeto escolar. Afinal, os exames de admissão para o próximo ano escolar chegarão em breve. Estudar durante as férias e os feriados também previne a delinqüência, por manter as crianças ocupadas e longe das ruas.
As férias são também vistas como um momento para se dedicar àquele projeto que você não pôde fazer durante o ano escolar. "Você vai querer organizar as suas lições e provas", sugeriu o jornal escolar.
Para as crianças que não começam a estudar por conta própria, tais questões poderiam muito bem ser direcionadas aos pais, dos quais se espera que impeçam um desastre.
"Por favor, certifique-se que o trabalho inclua algumas idéias e pensamentos do seu filho", disse o professor de ciência do meu filho aos pais no verão passado, ao explicar um dever de casa que consistia em inventar uma ferramenta útil. Como não sou engenheiro, apelei para o meu primo, que é arquiteto. Ele já conhecia o dever de casa, e já havia construído um pasto suíço em miniatura em uma caixa de música como projeto de casa para um aluno do pré-primário.
Cerca de 25% das crianças de dez a 14 anos fazem o dever de casa tendo a mãe ao lado, segundo uma pesquisa feita em 2006 pelo governo japonês. Todo mês de agosto, museus, parques e grandes lojas oferecem programas especiais para ajudar as crianças com os seus deveres de casa.
Tal método de instrução rígido vindo de todas as partes não proporciona às crianças muitas oportunidades para pensar independentemente ou brincar com idéias, e isso pode ser um dos motivos pelos quais os alunos japoneses carecem de iniciativa e motivação.
Entre os 57 países pesquisados em 2006 pela Organização de Cooperação Econômica e Desenvolvimento, os alunos japoneses demonstraram uma compreensão de fatos e teorias científicos, mas exibiram o menor grau de confiança no que diz respeito às suas habilidades de aplicar tais informações.
Caso o dever de casa ficasse por sua própria conta, tenho certeza de que o meu filho Yataro não se mexeria. Assim, com a exceção de uma folga no Natal, eu elaborei cotas diárias para ele e busquei toda a ajuda que pude encontrar.
Yataro passou uma tarde em um centro de pesquisa no qual o presidente supervisionava a redação de 20 sentenças em caracteres chineses. Descobri a localização de uma exótica Árvore Salsicha, que tem esse nome porque dá frutas gigantes em forma de salsicha, a fim de que o meu filho fizesse o seu relatório independente sobre este tema. O meu ex-namorado cientista nos levou a um museu no qual nós copiamos penosamente uma ilustração de um coelho que também parecia-se com um pássaro para um trabalho sobre ilusões óticas. E, tarde da noite, a voz melodiosa da minha antiga colega de faculdade reverberava pelos corredores do hotel enquanto ela recitava os cem poemas que Yataro precisava memorizar para aprender o jogo de cartas do século 13.
Um dia, um Yataro de saco cheio saiu do nosso quarto no hotel em Waikiki para buscar refúgio com um colega da escola que estava hospedado no quarto ao lado. Sem problemas. A mãe do amigo, minha camarada, fez com que os dois garotos se sentassem para redigir os seus diários. "Estou fugindo para o paraíso do meu amigo", escreveu Yataro em uma emocionante descrição da sua aventura. "Eu me escondi no canto do elevador, para que fosse difícil me ver, já que nos Estados Unidos a gente não tem permissão para sair de casa sozinho".
Durante tudo isso não pude deixar de notar o que as outras crianças no Havaí tinham como dever de casa nos feriados. Era bem menos: um livro para ler ou algumas poucas páginas de lições. O amigo de Yataro, Darian, também no terceiro ano, tinha uma folha de papel para preencher com cores e uma agenda de leitura. Vendo os dois garotos brincando de Lego e de carrinhos de corrida, não me senti inclinada a acreditar que Yataro estivesse acumulando qualquer habilidade que o fizesse superar Darian no futuro. E qual dos dois garotos estaria se divertindo mais com os feriados?
Deixamos o Havaí sonhando com mais tempo na praia, mas estávamos em dia com o dever de casa. Eu havia sobrevivido a mais um período de feriados. Mas as férias de primavera estão vindo por aí.
* Kumiko Makihara é escritora freelance em Tóquio.
Tradução: UOL
Fonte: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/herald/2008/02/18/ult2680u643.jhtm
Saiba como se comportar na faculdade, para não prejudicar a carreira
As festas e as amizades fazem parte dessa fase, mas não extrapole. Quem deixa de ir às aulas para freqüentar o bar, não ajuda nos trabalhos em grupo e tira notas ruins dificilmente será indicado para um posto de trabalho. E não seja ingênuo a ponto de achar que seu companheiro de festa irá arranjar um emprego para você, pois quem indica é responsável pela indicação.
A diretora da TGR (Talento Gerando Resultados), Eliane Sarcinella, alerta que cada uma de suas escolhas e atitudes irão impactar futuramente. "Hoje em dia, a gente sabe que o mercado funciona muito à base de indicação", garante.
Desenvolve suas aptidões
É importante, já na faculdade, se desenvolver como indivíduo. Por exemplo, se você tem medo de falar em público e apresentar trabalhos, a faculdade é um ótimo lugar para melhorar isso. Tudo que conseguir aprimorar irá contar pontos lá na frente!
Nos trabalhos em grupo, faça tudo que se propuser a fazer e bem-feito. Se o grupo deixou tudo para você fazer sozinho, tente contornar a situação, mas, caso não seja possível, encare como uma oportunidade: fazendo mais, você aprende mais! Já se há alguém querendo mandar demais no grupo, e de forma injusta, a recomendação é enfrentar. Só não esqueça de fazer bem-feito sua parte, independentemente da situação.
Outra dica de Eliane é entender de forma clara quais são seus valores e objetivos de vida. "O jovem precisa ter um sonho que o motiva", afirma, ao enfatizar a necessidade de pensar mais no longo prazo.
Fonte: http://www2.uol.com.br/infopessoal/noticias/_HOME_TOP_941062.shtml
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Como chegar no CEFET-SP vindo de Ribeirão Preto de carro
Localização da Nova Sede do CEFET-SP em Sertãozinho
Inaguração Oficial do Novo Prédio do CEFET-SP em Sertãozinho
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Oficina de Parto - Março/2008 - Ribeirão Preto
O Despertar do Parto promove em MARÇO um workshop para gestantes e seus pares, visando a preparação para o parto, com enfoque no parto natural e ativo.
Relembrar as mulheres de que parir é um ato natural, seguro e perfeitamente possível é hoje uma tarefa necessárea, assim como conhecer de perto os prós e contras das intervenções hospitalares e quais os caminhos que levam as gestantes brasileiras a uma cesariana desnecessárea.
A Oficina de Parto acontecerá em 3 encontros e contará com vivências e exibição de vídeos. As vagas são limitadas.
Havendo interesse é só entrar em contato!
Para maiores informações acesse o link: http://www.despertardoparto
um abraço,
Eleonora de Moraes e
Helena Junqueira
INSCRIÇÕES: (16) 3011-0125 / 9122-7278 (com Helena)
R. Jácomo Toneto, 127 - Jardim América - Ribeirão Preto - SP
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
O Professor está sempre errado
Quando... É jovem, não tem experiência. É velho, está superado. Não tem automóvel, é um coitado. Tem automóvel, chora de "barriga cheia". Fala em voz alta, vive gritando. Fala em tom normal, ninguém escuta. Não falta ao Colégio, é um "chato". Precisa faltar, é "turista". Dá muita matéria, não tem dó dos alunos. Dá pouca matéria, não prepara os alunos. Brinca com a turma, é metido a engraçado. Não brinca com a turma, é um chato. Chama à atenção, é um grosso. Não chama à atenção, não sabe se impor. A prova é longa, não dá tempo. A prova é curta, tira as chances do aluno. Escreve muito, não explica. Explica muito, o caderno não tem nada. Fala correctamente, ninguém entende. Fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário. Exige, é rude. Elogia, é "debochado". O aluno é reprovado, é perseguição. O aluno é aprovado, "deu mole".
É, o professor está sempre errado mas, se conseguiste ler até aqui, agradece a ele!
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Trabalhar à noite – um risco a mais para o câncer
06 de fevereiro de 2008 (Bibliomed). O câncer é considerado como uma doença de múltiplas causas. Fatores genéticos, ambientais, emocionais, entre outros, estão entre os citados como possíveis participantes de seu desenvolvimento.
Alguns estudos demonstram que o trabalho também pode ser um fator relacionado ao câncer. Entretanto, poucos são os que procuraram demonstrar se o período da jornada (diurna, vespertina ou noturna) também poderia estar implicado. Sendo assim, cientistas do World Health Organization's International Agency on Cancer Research desenvolveram uma pesquisa para avaliar os efeitos do trabalho noturno sobre o câncer. Seus resultados foram recentemente publicados na revista The Lancet .
De acordo com os pesquisadores, estudos realizados sugerem que trabalhar à noite aumenta o risco de desenvolver câncer. As hipóteses surgiram a partir dos altos índices de câncer de mama verificados entre enfermeiras que trabalham em jornadas noturnas.
Entretanto, para provar essa evidência, os investigadores analisaram estudos feitos com ratos, os quais eram expostos à luz durante à noite. O que perceberam é que ocorre uma modificação do relógio biológico desses animais, sendo, talvez esse, o principal motivo para o surgimento dos cânceres.
A interrupção do relógio biológico proporcionaria uma diminuição da produção de melatonina e, essa mudança poderia ser maléfica ao corpo, aumentando o risco de câncer. Mais estudos deverão ser realizados para a comprovação desses achados.
Fonte: The Lancet 2007; 8:1065-1066
Fonte na Internet: http://boasaude.uol.com.br/news/index.cfm?news_id=7466&mode=browse&fromhome=y