De Curitiba Uma figura de Curitiba: um dos "homens de prata" que fazem performance em sinais de trânsito. Veja mais fotos em http://bocarra.blogspot.com/2008/03/homens-de-prata-curitiba.html |
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Homem de Prata
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Computador na esteira promete fazer internauta se mexer
Produto já vendido nos EUA permite que funcionários queimem calorias.
US$ 4,5 mil cobrados pela Walkstation não incluem o PC.
Um produto que mistura estação de trabalho com esteira promete dar mais saúde aos funcionários de empresas: a idéia é permitir que os usuários caminhem enquanto checam e-mails, navegam na internet, produzem relatórios e discutem questões do trabalho via comunicadores instantâneos. A velocidade máxima da Walkstation é de 3 km/h.
A fabricante Details afirma vender de 30 a 40 unidades desse produto por semana, nos Estados Unidos, por cerca de US$ 4,5 mil cada – o preço não inclui o computador. "Já usei por 68 dias. Nesse período, caminhei 308 quilômetros, queimei 32 mil calorias e emagreci 5 quilos, sem ter mudado nada em meu estilo de vida", disse Bud Klipa, presidente da Details.
Equipamentos desse tipo podem ser cada vez mais comuns nos ambientes de trabalho, para evitar obesidade e reduzir gastos das empresas com a saúde dos funcionários.
A Walkstation foi desenvolvida com base em um estudo de James Levine, pesquisador da Mayo Clinic, segundo quem a boa forma de pessoas sedentárias pode ser melhorada com pequenos movimentos. Ele afirma que um usuário dessa esteira gasta 100 calorias por hora, a uma velocidade de 1,6 km/h, contribuindo para a redução de peso.
"O produto não visa oferecer exercícios como os da academia no ambiente de trabalho: não deve aumentar os batimentos cardíacos dos usuários ou fazê-los suar. O objetivo é aumentar os movimentos dos funcionários enquanto eles trabalham", disse Levine.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL645784-6174,00-COMPUTADOR+NA+ESTEIRA+PROMETE+FAZER+INTERNAUTA+SE+MEXER.html
sábado, 19 de julho de 2008
Lei Seca no Trânsito
Leia o texto completo em (exclusivo para assinantes):
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1907200829.htm
Ainda que você não seja ridículo a ponto de afirmar que dirige melhor quando bebe, talvez possa dizer que meia garrafa de vinho, três chopes ou uísques não interferem na sua habilidade ao volante.
Tudo bem: vamos admitir que, no seu caso, seja verdade, que você tenha maior resistência aos efeitos neurológicos e comportamentais do álcool e que seria aprovado em qualquer teste de resposta motora.
Imagino, entretanto, que você tenha idéia da diversidade existente entre os seres humanos. Quantas mulheres e quantos homens cada um de nós conhece para os quais uma dose basta para transtorná-los?
Quantos, depois de duas cervejas, choram, abraçam os companheiros de mesa e fazem declarações de amizade inquebrantável? Está certo permitir que esses, fisiologicamente mais sensíveis à ação do álcool, saiam por aí colocando em perigo a vida alheia?
Como seria a lei, então? Deveria avaliar as aptidões metabólicas e os reflexos de cada um para selecionar quem estaria apto a dirigir alcoolizado? O Detran colocaria um adesivo em cada carro estabelecendo os limites de consumo de álcool para aquele motorista? Ou viria carimbado na carteira de habilitação?
Talvez você possa estar de acordo com a argumentação dos advogados que defendem os interesses dos proprietários de bares e casas noturnas: "A nova lei atenta contra a liberdade individual".
Aí, começo a desconfiar de sua perspicácia. Restrições à liberdade de beber num país que vende a dose de pinga a R$ 0,50? Há escassez de botequins nas cidades brasileiras, por acaso? Existe sociedade mais complacente com o abuso de álcool do que a nossa?
terça-feira, 15 de julho de 2008
Segunda Feira de Ciências da DATASUL
- dia2lua - Lucas Hermann Negri e Yuri Kaszubowski Lopes - Graduação em Ciência da Cmputação
- Montando o cubo de Rubik - Ilton Ancelmo Pereira Junior - Mestrado Engenharia Elétrica
O primeiro projeto (Lucas e Yuri) foi feito em parte para a minha disciplina "Compiladores", lecionada no semestre 2008.1.
O segundo projeto (Ilton) foi feito para uma disciplina do mestrado lecionada pelo professor Claudio Sá, do grupo Coca, também neste semestre.
Visite este e outros projetos no dia 19 de julho das 10h às 18h, na UDESC Joinville.
Levando um quilo de alimento não perecível, uma peça de roupa ou um livro* você receberá uma cédula de votação para cada item doado.
Todos itens recolhidos na votação serão doados à Fundação Pauli Madi.
Professor da USP condena o uso de computadores por crianças
Apesar de contar com o apoio de muitos educadores, fazer parte das políticas educacionais do MEC e ter o aval da Unesco, a presença das tecnologias de informação e comunicação nas escolas não é uma unanimidade. Uma das vozes mais ativas contra o uso dos computadores por crianças e adolescentes é a de Valdemar Setzer, professor titular aposentado - mais ainda ativo - do departamento de Ciência da Computação da Universidade de São Paulo (USP).
Segundo Setzer, o computador força um tipo de pensamento lógico-simbólico que não é próprio para as crianças. O professor acredita que as máquinas não só pioram o rendimento escolar dos alunos, como também prejudicam sua imaginação. Esse ponto de vista vai de encontro a um estudo realizado por pesquisadores da Unicamp, divulgado recentemente. Segundo a pesquisa, o uso intensivo do computador pelas crianças prejudica o desempenho em sala de aula. "Esse estudo comprovou minhas deduções, que tinham sido puramente conceituais", aponta o professor. Na entrevista a seguir, além de comentar o estudo, Setzer aprofunda seus argumentos contra o uso dos computadores e defende como alternativa o ensino de artes e música.
Quais são os seus principais argumentos contra o uso de computadores na educação?
Eu uso um argumento que talvez seja único, pois provavelmente ninguém mais usa: o computador força um tipo de pensamento matemático, lógico-simbólico, que não é próprio para a criança e mesmo o adolescente. O computador também força uma linguagem formal, estrita. É uma máquina que trabalha com causa e efeito matemáticos, isto é, se a máquina está num certo estado, dando-se um comando ou acionando-se um ícone sempre ocorre o mesmo efeito. Isso não existe em outras máquinas e muito menos nas atividades humanas, principalmente em relações sociais. Esse tipo de pensamento e linguagens forçados pelo computador não é próprio para crianças. Além disso, até mais ou menos oito anos de idade as crianças não distinguem fantasia de realidade, isto é, não existe nada estrito na mente de uma criança.
O computador e a internet exigem muita maturidade e autocontrole. Eles representam um ambiente totalmente fora do contexto de maturidade e cultural da criança. Ela teria que ter um discernimento de adulto para distinguir o que é próprio ou impróprio para sua idade e cultura. A internet, quando usada na educação, representa uma educação libertária, onde a criança faz o que quer. Sou totalmente contra esse tipo de educação, pois as crianças e adolescentes precisam ser orientados. Em termos de internet, existe um enorme perigo para crianças e adolescentes, como foi mostrado por Gregory Smith em seu livro, cujo título seria "Como Proteger seus Filhos na Internet" , que está sendo traduzido pela Editora Novo Conceito para o qual dei um parecer bem favorável e fiz uma resenha, disponível em meu site. Nesse livro, ele mostra como crianças e adolescentes são extremamente ingênuos (ainda bem, senão seriam adultos!) e revelam dados pessoais em blogs, chats, e-mail etc, e trocam e-mails e chats com desconhecidos. Isso também mostra a necessidade de uma certa maturidade para o uso da internet.
Não é, em absoluto, necessário que uma criança ou adolescente use a Internet. Afinal, nenhum adulto de mais de quarenta anos hoje usou computador ou a internet quando criança ou adolescente e, hoje, não tem dificuldades em usar. No entanto, se algum pai acha erradamente que os filhos devem usar internet, devem estar permanentemente ao lado da criança ou adolescente. Computador e internet são coisas sérias e não brinquedos. E por falar nisso, somente ao redor dos 17 anos é que um jovem começa a perceber que o computador e a internet podem ser instrumentos sérios e úteis. Essa é, na minha conceituação, a idade ideal para que os jovens comecem a usar a internet e o computador. Infelizmente, essa sugestão é bastante utópica por falta de conhecimento de pais e professores ou pela abdicação da responsabilidade de educar.
O que o sr. achou do estudo realizado na Unicamp que aponta queda de rendimento dos alunos que usam os computadores para realizar as tarefas escolares?
O estudo da Unicamp confirmou um outro anterior feito no Instituto de Pesquisas Econômicas da Comunidade Européia, utilizando os mesmos dados (Saeb de 2001). Só que no da Unicamp foi feita uma análise multivariada, separando-se os alunos em classes socioeconômicas, mas no global os resultados foram os mesmos: quanto mais os alunos usam um computador, pior o rendimento escolar. Esses estudos e outros comprovaram as minhas deduções, que tinham sido puramente conceituais - o primeiro artigo que publiquei contendo algo contra o uso de computadores na educação foi de 1976. Em geral, supõe-se que uma das causas da piora do rendimento escolar seja a perda de tempo no uso do computador em lugar de dedicação a tarefas escolares. Claro que esse é um fator importante, mas eu vou muito mais a fundo, pois analiso a influência do computador sobre a mente de crianças e jovens, em particular, sobre o pensamento. Por exemplo, qualquer aparelho com tela prejudica a imaginação, pois quando se vê uma foto, ou pior, um filme ou animação, não há nada mais a ser imaginado. Compare-se com a leitura de um romance onde tudo tem de ser imaginado, isto é, incentiva-se e treina-se a imaginação. Os desastres provocados por esses aparelhos levou um neurocientista alemão, Manfred Spitzer, a escrever um livro cujo título traduzido seria "Cuidado, Tela!", onde ele mostra que todos os aparelhos com tela produzem enormes prejuízos para crianças e jovens, desde aumento de peso pela passividade física que eles impõem até vários problemas psicológicos, como aumento da agressividade, passando por muitos outros efeitos, conforme menciono em um artigo que aborda os males de todos os meios eletrônicos.
O sr. acredita que a incorporação da tecnologia pela educação é um processo irreversível?
Não existe nada irreversível quanto à atividade humana. Isso depende de nós mesmos. Infelizmente, se a ignorância continuar, a tendência será essa. Será cada vez mais difícil encontrar escolas que não usam computadores na educação. Provavelmente só sobrarão as escolas Waldorf. No meu artigo contra o projeto Um Laptop por Criança, eu menciono alguns estudos estatísticos mostrando que, quanto mais crianças e jovens usam um computador, pior o rendimento escolar. Menciono também um artigo que saiu no jornal The New York Times mostrando que cinco escolas nos EUA acabaram com o programa de cada aluno ter seu computador, pois ficou claro que isso prejudica o rendimento escolar, não traz benefícios e o custo é altíssimo. Assim, tenho ainda alguma esperança de que a razão e o bom-senso acabem prevalecendo, e escolas e pais terminem com o uso de computadores por crianças e adolescentes.
Muitos educadores defendem o uso dos computadores pelas crianças alegando que as máquinas estão cada vez mais presentes na sociedade e fazem parte do cotidiano dos alunos, além de facilitar o acesso à informação. O que o Sr. acha disso?
A necessidade de crianças usarem o computador porque ele faz parte da nossa sociedade é uma falácia completa. Nesse caso, crianças deveriam guiar automóvel, logo que os pezinhos conseguissem acelerar e brecar e deveriam tomar bebidas alcoólicas bem cedo pois ambos fazem parte da sociedade. É necessário sempre examinar a questão da maturidade. Como o computador não provoca desastres físicos ou para a saúde como os automóveis e as bebidas alcoólicas, acha-se que o computador é inócuo. Este é um grande erro, pois o desastre que ele provoca é mental, portanto, de certo modo, muitíssimo pior. Estamos condenando crianças a serem futuros adultos com pensamentos frios (sem sensibilidade social) e rígidos, por exemplo.
Além disso, por que crianças deveriam ter acesso à informação? Como em tudo na educação, há idade adequada para isso. Qualquer aceleração do desenvolvimento de crianças, seja física como mental, é prejudicial. É um paradoxo que se tenta proteger as crianças contra agressões físicas e psicológicas, e não se perceba que os meios eletrônicos (TV, vídeos games e computador/internet) violam a natureza das crianças e dos jovens, prejudicando-os em suas capacidades de pensar, sentir e querer. Há tempo para crianças entrarem em contato com o mundo; qualquer pessoa vai concordar que ele é cada vez mais socialmente miserável, cheio de agressividade e negatividade. Isso é muito ruim para crianças, que deveriam achar que o mundo é belo e bom, para terem uma infância feliz, o que lhes dará segurança e criatividade na idade adulta. Como ninguém foi para o altar usando fraldas, também chega o tempo em que o jovem terá maturidade para enfrentar as ruindades do mundo - e terá muito mais energia para enfrentá-las se sua infância tiver sido poupada. Assim, o acesso à informação por crianças e adolescentes só deveria dar-se naquilo que é adequado para sua maturidade. Repito que não é necessário que uma criança use um computador ou a Internet, pelo contrário, eles são muito prejudiciais; mas se algum pai achar erroneamente que seu filho deve usá-los, é absolutamente necessário que fique ao lado da criança para que ela não faça bobagens (como fazer acesso a sites impróprios à sua idade), fique horas sentada ao lado da máquina (posição absolutamente anormal para uma criança!) etc.
O que o sr. recomenda às crianças e adolescentes em vez do uso do computador?
Isso depende da idade. Certamente, com crianças até 9 anos, o incentivo à imaginação e à fantasia é absolutamente essencial - exatamente o contrário do que fazem os aparelhos com tela. Contar histórias, mostrar figuras em livros infantis, brincar de bola, de roda, de pular, uso de brinquedos toscos como de madeira e bonecas de pano, etc. Falando de livros, infelizmente existem muito poucos livros infantis entre nós realmente artísticos (visite-se uma livraria para verificar isso); em geral as figuras são caricatas, mostrando um mundo distorcido, ou têm monstros - alguém pode me dizer o que vai pela cabeça de um pai que dá livros ou brinquedos de monstruosos dinossauros para suas crianças? Isso mostra como se perdeu totalmente a intuição do que é apropriado para crianças e deveria ser suficiente para se desconfiar profundamente de todas as novidades pedagógicas "modernosas", principalmente as que propõem o uso de meios eletrônicos na educação. Recomendo fortemente a visita a uma Escola Waldorf para ver como pode ser um ensino profundamente impregnado de arte e sem tecnologias eletrônicas. Em particular, visite-se qualquer jardim-de-infância Waldorf para se ter uma idéia do que é um ambiente amoroso, acolhedor, artístico, que faz com que qualquer pessoa queira voltar a ser criança novamente. Note-se como nele não há absolutamente nenhum ensino formal, como apreender a ler ou fazer contas. Há tempo para isso, idealmente depois dos 6,5 a 7 anos de idade. A propósito, nenhuma Escola Waldorf digna desse nome usa computadores na educação antes do ensino médio - e, nesse caso, para mostrar o que é um computador. Note-se também que, nessas escolas, não existe a geração do "Ctrl+C, Ctrl+V", a do "copia-e-cola".
Para conhecer melhor o trabalho do Prof. Valdemar Setzer, acesse o seu site em http://www.ime.usp.br/~vwsetzer.
Fonte: http://www.cenpec.org.br/modules/news/article.php?storyid=626
--
Adolfo Neto
email: adolfont@gmail.com
http://www.linkedin.com/in/adolfont
home page: http://www.ime.usp.br/~adolfo
KEMS home page: http://kems.iv.fapesp.br
A Valdemar Setzer - Soneto de Pedro Luiz de Oliveira Costa Neto
A Valdemar Setzer
Vi na televisão um velho amigo
que teve a vida entre computadores,
um expert certamente nesse artigo,
contar, em advertência, seus temores...
Na opinião desse sábio, que comigo
anotei -- e concordo em seus teores –
não merecem as crianças o castigo
de essas máquinas ter por professores...
É coisa para adultos... Deve a infância
brincar à moda antiga, em consonância
com o mais adequado à sua idade...
A inclusão digital a qualquer preço,
ensandecendo os jovens no começo,
temo-a uma cruz da nova sociedade...
Pedro Luiz de Oliveira Costa Neto
21/06/08
(Pedro Luiz, que foi meu colega de faculdade -- estava na turma anterior -- escreveu esse soneto
depois de ter visto uma entrevista minha na TV Gazeta, no fim de 6/08. VWS -- www.ime.usp.br/~vwsetzer)
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Aprenda a programar em dez anos
Fonte: http://pihisall.wordpress.com/2007/03/15/aprenda-a-programar-em-dez-anos/
Aprenda a Programar em Dez Anos
Peter Norvig
Tradução por Augusto Radtke
Porque todo mundo tem tanta pressa?
Entre em qualquer livraria, você vai ver Aprenda Java em 7 dias assim como diversas variações oferecendo lições de Visual Basic, Windows, Internet e por ai vai, em dias ou horas. Eu fiz a seguinte pesquisa na Amazon.com:
pubdate: after 1992 and title: days and
(title: learn or title: teach yourself)
e encontrei 248 entradas. As primeiras 78 eram livros sobre computadores (número 79 era Learn
Bengali in 30 days). Troquei "dias" por "horas" e encontrei resultados incrivelmente similares: 253 livros, 77 de computadores, seguidos de Teach Yourself Grammar and Style in 24 Hours no número 78. Do total de 200, 96% eram livros de computadores.
A conclusão é que ou as pessoas estão com muita pressa de aprender sobre computadores, ou computadores são extremamente fáceis de aprender do que qualquer outra coisa. Não há livros de como aprender Beethoven, ou Física Quântica ou até adestramento de cães em alguns dias.
Vamos analisar o que um título como Learn Pascal in Three Days
pode significar:
- Aprenda: Em três dias você não terá tempo de escrever programas significantes, e aprender com seu sucesso ou fracasso. Você não terá tempo para trabalhar com um programador experiente e entender o que é conviver neste ambiente. Em resumo, você não terá tempo para aprender muito. Logo eles só podem estar falando a respeito de entendimento supercial, como disse Alexander Pope, aprender pouco é uma coisa perigosa.
- Pascal: Em três dias você deve ser capaz de aprender a sintaxe do Pascal (isso se você já conhece uma linguagem similar), mas não vai aprender muito sobre como utilizar essa sintaxe. Em resumo, se você era, vamos dizer, um programador Basic, você pode aprender a escrever programas no estilo Basic usando a sintaxe do Pascal mas não aprender em que o Pascal é bom (ou ruim). Então, qual o ponto? Alan Perlis disse certa vez: "Uma linguagem que não afeta a maneira que você pensa sobre programação, não vela a pena ser aprendida". Um ponto é se você precisar aprender um pouco de Pascal (ou algo como Visual Basic ou Javascript) porque você precisa interagir com alguma ferramenta existente para uma tarefa específica. Mas nesse caso você não esta aprendendo a programar, você está aprendendo a como resolver essa tarefa.
- em três dias: Infelizmente, não é suficiente, como veremos a seguir.
Aprenda a Programar em Dez Anos.
Pesquisadores (Hayes, Bloom) tem demonstrado que leva em torno de dez anos para desenvolver perícia em qualquer de uma variedade de áreas, includindo jogar xadrez, compor músicas, pintar, tocar piano, nadar, jogar tênis e pesquisar neuropsicologia ou topologia. Aparentemente não há atalhos: até Mozart, que foi um prodígio musical aos 4 anos levou mais 13 antes de compor música de primeira classe. De outra forma, ou Beatles parecem ter disparado nas paradas em primeiro lugar com a aparição no show do Ed Sullivan em 1964. Mas eles estavam tocando em pequenos clubes em Liverpool e Hamburgo desde 1957, e mesmo que eles conseguiram uma aparição em masa, o primeiro grande sucesso mesmo, Sgt. Peppers, foi lançado em 1967. Samuel Johnson pensa que pode levar mais do que dez anos: "Excelência em qualquer departamento pode ser alcançada apenas com o trabalho de uma vida toda; não é possível compra-lá por menos." E Chaucer reclamou: "vida tão curta, leva tantu pra aprender." Sim, é "tantu", e não "tanto", um dia você entende.
Então aqui vai minha receita para sucesso na programação:
- Aprenda inglês. Leia o original deste texto. Essa tradução só está aqui para exercitar o meu inglês, não o seu. (Nota do tradutor)
- Se interesse por programação, e faça porque é legal. Tenha certeza que isso continue a ser legal para você dedicar dez anos nisso.
- Converse com outros programadores; leia outros programas. Isso é mais importante do que qualquer livro ou curso de treinamento.
- Programe. O melhor tipo de aprendizado é aprender fazendo.
Colocando de uma forma mais técnica, "o nível máximo de performace individual em um domínio é não é alcançado automaticamente em função de uma experiência extendida, mas sim aumentado mesmo por indivíduos extramente experientes por um esforço deliberativo de melhorar." (p. 366) e "o aprendizado mais efetivo requer uma tarefa bem definida com uma dificuldade apropriada para o indivíduo em particular, dado que exista um retorno sobre a experiência e oportunidades de repetição e correções de erros." (p. 20-21) do livro
Cognition in Practice: Mind, Mathematics, and Culture in Everyday Life, que é uma referência interessante deste ponto de vista. - Se você quiser, gaste quatro anos em uma universidade (ou mais em uma pós-graduação). Isso lhe dará acesso a alguns empregos que requerem alguma formação e um grande entendimento do campo de trabalho, mas se você não gosta muito de ir para escolha, você pode (com alguma dedicação) conseguir alguma experiência similiar sobre esse tipo de trabalho. Em qualquer caso, apenas ler livros não será suficiente.
"Educação em ciências da computação não faz de ninguém um gênio em programação tanto quanto estudar pincéis e pigmentos não fazem um bom pintor." diz Eric Raymond, autor de The New Hacker's Dictionary. Um dos melhores programadores que eu já contratei tinha apenas o segundo grau, e ele produziu vários softwares incríveis, tem seu próprio grupo de discussão,
e fez dinheiro suficiente em ações para comprar seu próprio clube nortuno. - Trabalhe em projetos com outros programadores. Seja o melhor programador em alguns projetos, seja o pior em outros. Quando você é o melhor você testa suas habilidades para liderar um projeto, e para inspirar outros com a sua visão. Quando você é o pior aprende o que os mestres ensinam e o que não gostam de fazer (porque eles fazem você fazer por eles).
- Trabalhe em projetos após outros programadores. Esteja envolvido em entender um programa
escrito por outro. Veja o que é preciso para entender e consertar quando o programador original não esta por perto. Pense em como desenvolver seus programas para que seja fácil para quem for mante-lós após você. - Aprenda pelo menos meia dúzia de linguagens de programação. Includa na lista uma linguagem orientada a objetos (como Java ou C++), uma que seja de abstração funcional (como Lisp ou ML), uma que suporte abstração sintática (como Lisp), uma que suporte especificação declarativa (como Prolog ou C++ com templates), uma que suporte co-rotinas (como Icon ou Scheme), e uma que suporte paralelismo (como Sisal).
- Lembre-se que há um "computador" em "ciência da computação". Saiba quanto tempo leva para o seu computador computar uma instrução, carregar uma palavra ad memória (com e sem cache), ler palavras consecutivas do disco rígido, procurar por uma nova posição no disco.(As respostas estão aqui.)
- Se envolva no esforço de padronização de uma linguagem. Pode ser o comite ANSI C++, ou na padronização de programação na sua empresa, se utilizaram identação com 2 ou 4 espaços. Em qualquer caso, você aprende o que outras pessoas gostam em uma linguagem, o quanto eles gostam e talvez um pouco do porque eles gostam.
- Tenha o bom senso de cair fora desse processo de padronização tão rápido quanto possível.
Com tudo isso em mente, é questionável o quão longe você pode ir apenas lendo livros. Antes que do meu primeiro filho nascer eu li todos os livros de Como Fazer e ainda me sentia como um novato. Trinta meses depois, quando nasceu meu segundo filho, voltei aos livros para relembra? Não, ao invés disso resolvi utilizar minha experiência pessoal do primeiro filho, que se tornou muito mais útil do que milhares de páginas escritas por especialistas.
Fred Brooks, em seu trabalho No Silver Bullets identificou um plano em três partes para encontrar grandes projetistas de software:
- Sistematicamente identifique os melhores projetistas o quanto antes.
- Atribua um orientador de carreira responsável pelo desenvolvimento cuidadosamente de um plano de carreira
- Promova oportunidades para desenvolvedores em aprendizado interagir e estimular uns aos outros.
Isto assumo que algumas pessoas já possuem as qualidades necessárias para ser um grande desenvolvedor de software; o grande trabalho é apenas coloca-los no caminho correto. AlanPerlis coloca de forma mais sucinta: "Qualquer um pode ser ensinado a esculpir: Michelangelo precisaria ser ensinado a não esculpir. É o mesmo com grandes programadores".
Então vá em frente e compre aquele livrode Java; provavelmente você terá algum uso dele. Mas isso não vai mudar a sua vida, ou o seu conhecimento como um programador em 24 horas, dias, ou meses.
Referências
Bloom, Benjamin (ed.) Developing Talent in Young People, Ballantine, 1985.
Brooks, Fred, No Silver Bullets, IEEE Computer, vol. 20, no. 4, 1987, p. 10-19.
Hayes, John R., Complete Problem Solver Lawrence Erlbaum, 1989.
Lave, Jean, Cognition in Practice: Mind, Mathematics, and Culture in Everyday Life, Cambridge University Press, 1988.
Respostas
O tempo aproximado de execução de várias operações num PC típico de 1Ghz no verão de 2001:
executar uma instrução simples | 1 nseg = (1/1,000,000,000) seg |
extrair uma palavra da memória L1 | 2 nseg |
extrair uma palavra da memória RAM | 10 nsec |
extrair uma palavra consecutivamente do disco rígido | 200 nseg |
extrair uma palavra de uma nova posição o disco (busca) | 8,000,000nseg = 8mseg |
Apêndice: Escolha de Linguagem
Muitas pessoas tem me perguntado sobre qual linguagem devem aprender primeiro.
Não há resposta, mas considere estes pontos:
- Use os seus amigos. Quando me perguntam "que sistema operacioal devo usar, Windows, Unix ou Mac?" minha resposta geralmenet é: "use o que seus amigos usarem". A vantagem é que você poder aprender com os seus amigos vence qualquer diferença entre sistemas operacionais ou linguagens. Considere também seus futuros amigos: a comunidade de programadores que você fará parte se continuar. A sua escolha possuia uma grande comunidade de usuários ou apenas uma comunidade morta? Existem livros, sites e fórums para encontrar respostas? Você gosta das pessoas desses fórums?
- Mantenha-se simples. Linguagens como C++ ou Java são desenvolvidas para utilização profissional por um grande time de desenvolvedores experientes que estão preocupados com a eficiência de execução de seus códigos. Como resultado, essas linguagens possuem partes complicadas desenvolvidas para essas circunstâncias. Você esta focado em aprender a programar, não precisa dessa preocupação. Você precisa de uma linguagem que foi desenvolvida para ser fácil de aprender e lembrar.
- Interaja. Como normalmente você aprenderia piano: de modo interativo, no qual você escuta uma nota logo que pressiona uma tecla ou de um modo automizado em que você escuta cada nota quando a música termina de tocar? Claramente, aprender interativamente é muito mais fácil, e assim é com a programação. Insista em uma linguagem com um modo interativo e use-o.
Baseado nesses critérios, minhas recomendações para uma primeira linguagem seria Python ou Scheme. Mas as suas circunstâncias podem variar, e existem
outras boas opções. Se a sua idade ainda tiver apenas um dígito, é melhor escolher Alice ou Squeak (aprendizes mais velhos podem gostar também). O importante é você escolher e começar.
Apêndice: Livros e outros recursos
Muitas pessoas me perguntam em quais livros e páginas elas devem aprender. Eu repito que "apenas ler livros não é suficiente" mas eu posso recomendar o seguinte:
- Scheme: Structure and Interpretation of Computer Programs (Abelson & Sussman)é provavelmente a melhor introdução a ciência da computação e ele faz ensinando a programar enquanto você aprende computação.
Você pode ver vídeos de aulas desde livro, assim como o texto completo. online O livro é desafiante e talvez algumas pessoas precisem de outra forma de aprendizado. - Scheme: How to Design Programs (Felleisen et al.) é um dos melhores livros sobre como projetar programas de forma elegante e funcional.
- Python:Python Programming: Uma introdução a computação (Zelle) e também a linguagem Python.
- Python: Vários tutorials online estão disponíveis em Python.org.
- Oz: Concepts, Techniques, and Models of Computer Programming (Van Roy & Haridi)parece ser um sucessor moderno para Abelson & Sussman. É um tour pelas grandes idéias da programação, muito mais amplo que
Abelson & Sussman mas mantendo uma certa facilidade de leitura. Ele utiliza uma linguagem, Oz, que não é muito reconhecida mas serve como base para outras linguagens.
Notas
T. Capey informa que a página de Complete Problem Solver na Amazon agora possui "Teach Yourself Bengali in 21 days" e "Teach Yourself Grammar and Style" na lista de livros que "Consumidores que compram esse item também costuma comprar estes".
Eu imagino que um grande parte das pessoas que visualizam esse livro vem dessa página.
KEMS home page: http://kems.iv.fapesp.br
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Anais do CSBC 2008 - Disponíveis online
Ler os anais é uma excelente oportunidade para conhecer a pesquisa em computação no Brasil.
From: Marcelo Walter
Date: Thu, Jul 10, 2008 at 9:56 AM
Subject: [Sbc-l] Anais do CSBC 2008 - Disponíveis online
To: Lista da SBC <sbc-l@sbc.org.br>, conselho <conselho-l@sbc.org.br>
Gostaríamos de anunciar, em nome da organização do XXVIII
Congresso da SBC, que os anais dos 13 eventos que se
realizam durante o congresso já encontram-se
disponíveis com acesso livre no site do evento
http://www.sbc.org.br/sbc2008
Marcelo
_______________________________________________
Sbc-l mailing list
Sbc-l@sbc.org.br
https://grupos.ufrgs.br/mailman/listinfo/sbc-l
Página com simuladores de Máquinas de Turing
--------------------
Acabei de terminar de editar a página com os simuladores de Turing:
Os links diretos para os simuladores estão em:
http://br.geocities.com/danilomatias17/UDESC/Materias/LFM_Linguagens_Formais_deMaquinas/MT/levantamento/links.html
Os links para download dos artigos que descrevem brevemente cada simulador é;
http://br.geocities.com/danilomatias17/UDESC/Materias/LFM_Linguagens_Formais_deMaquinas/MT/downloads/dw.html
O link para a descrição do trabalhho é:
http://br.geocities.com/danilomatias17/UDESC/Materias/LFM_Linguagens_Formais_deMaquinas/MT/MT.html
O link para chegar nesse link é:
http://br.geocities.com/danilomatias17/UDESC/Materias/LFM_Linguagens_Formais_deMaquinas/LFM.html
ou:
http://br.geocities.com/danilomatias17/UDESC/Materias/LFM_Linguagens_Formais_deMaquinas/TEC.html
Para chegar nesse link:
Acesse:
http://br.geocities.com/danilomatias17/
Vá em:
Disciplinas cursadas na UDESC ->Teoria da Computação->Levantamento de Implementações de máquinas de Turing na Internet (Confira aqui a página que nós elaboraramos )
-> Linguagens Formais de Máquinas->Levantamento de Implementações de máquinas de Turing na Internet(Confira aqui )
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Resumo de "Linguagens Formais, Autômatos e Computabilidade" para o ENADE
Novos cargos consolidam programas de expansão das universidades e das escolas técnicas federais
O Plenário do Senado aprovou na quarta-feira, 2, dois projetos de lei da Câmara que, juntos, criam 49.025 novos cargos em instituições federais de ensino superior e de educação profissional e tecnológica. A criação dos novos cargos dá suporte ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e à expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica.
O Projeto nº 30/08 institui 3.375 cargos no âmbito do Ministério da Educação, destinados à redistribuição para as instituições federais de ensino superior. Desses, 2.300 são cargos efetivos de professor para a carreira do magistério superior e 1.075 de técnicos administrativos para diversas áreas.
Já o outro projeto, de número 91/08, cria 13.264 cargos para docentes e 10.656 para técnicos administrativos, destinados às universidades federais. Além disso, cria 9.430 cargos de técnico administrativo e 12.300 cargos de professor de ensino fundamental e médio, a serem distribuídos a instituições federais de educação profissional e tecnológica.
Para o secretário de Educação Superior do MEC, Ronaldo Mota, trata-se de um momento histórico. "As universidades poderão crescer de forma planificada, contratando os melhores profissionais disponíveis e vislumbrando de forma perene um novo e melhor futuro para o parque das universidades federais brasileiras", destaca.
O secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Pacheco, acredita que a ação vai fortalecer a formação de trabalhadores qualificados para o Brasil. "O fato de o Senado Federal ter aprovado a criação de novos cargos de professores de ensino fundamental e médio e de técnicos administrativos destinados às instituições federais de educação profissional e tecnológica irá ampliar ainda mais o ensino de qualidade ofertado pelas escolas técnicas da rede federal", afirma.
Hoje, há 12.664 professores para 173 mil estudantes nas 185 escolas da rede federal de educação profissional, que oferecem cursos de nível médio e superior. O Ministério da Educação está investindo R$ 750 milhões na construção de 150 escolas técnicas no Brasil. A meta do governo federal é chegar, em 2010, a 354 escolas técnicas e cerca de 500 mil matrículas nas instituições federais de educação profissional. As novas unidades integram a segunda fase do plano de expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica, política do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).
Assessoria de Comunicação Social
Leia mais...
Escolas técnicas têm construção acelerada
Fim da DRU da Educação: R$ 7 bi anuais
Piso beneficia 800 mil professores
Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=10810
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Verbetes (confiáveis!) na Wikipédia sobre Lógica
terça-feira, 1 de julho de 2008
Plágio na Academia
curso para terminar a faculdade? No Rio Grande do Sul, o Jornal Hoje
investigou o comércio ilegal de monografias e descobriu até um
programa criado para farejar plágios.
Uma fraude contra o Ensino Superior aconteceu dentro do próprio campus
da Universidade Luterana do Brasil em Torres, no litoral gaúcho.
Decidimos simular a compra de um trabalho de conclusão de curso e
descobrimos quem presta o serviço ilegal é a bibliotecária da
universidade, Flávia Monte.
Procuramos a bibliotecária com o tema do trabalho e, depois de dois
encontros, ela deu o preço:
Repórter:Teu nome não vai aparecer?
Flávia: Não, nem conheço vocês.
Repórter: E fica mais ou menos em cima de R$ 800?
Flávia: É, eu tinha dito. Mais ou menos isso.
Repórter: Se tivesse que começar hoje fazer a monografia, tu levaria
quanto tempo?
Flávia: Em torno de dois meses, por aí.
Não há números sobre a quantidade de plágios flagrados nas
universidades gaúchas, mas a preocupação dos professores mostra que o
problema é grave. Maximiliano Pexxin dá aulas de informática em Santa
Cataria e criou o "Farejador de Plágio": o programa de computador
pesquisa na internet a origem dos trabalhos feitos por alunos.
"É muito comum que os acadêmicos copiem trechos de sites da Internet e
apresentem como seus", explica o professor. "O grande objetivo do
programa é automatizar o processo de detecção desse tipo de fraude",
explica o professor.
Fraude pela Internet
Páginas na Internet também oferecem monografias feitas sob encomenda.
Ligamos para o telefone indicado em uma delas:
Repórter: Pesquisando na Internet, não tem como descobrir que não fui
eu que fiz o trabalho?
Interlocutor: Não tem, cara, porque na verdade o trabalho em si é
feito individualmente. Cada trabalho é um trabalho, não se pega
trabalho de outro. Tu vai montando ele a partir da bibliografia, como
se fosse construindo do zero, não tem o que eles descobrirem. Eu faço
em torno de oito por semestre.
Para driblar os professores que orientam a elaboração dos trabalhos,
os golpistas ensinam: "Tu vai ter que ir levando parte pro teu
orientador e ele vai sugerindo modificações. Colocar trabalho pronto é
muito incerto", ensina outra fraudadora.
O universitário que copia um trabalho pronto ou paga para alguém fazer
no lugar dele pode perder o diploma e ser enquadrado por crime de
falsidade ideológica e violação do direito autoral. A pena pode chegar
a três anos de prisão. Quem presta o serviço pode responder por
co-autoria do crime.
Depois de ser informada sobre a fraude, a Universidade Luterana do
Brasil demitiu a bibliotecária por justa causa.
Fonte: http://jornalhoje.globo.com/JHoje/0,19125,VJS0-3076-20080630-324722,00.html