- Pesquisa e ensino são indissociáveis porque você só ensina bem aquilo que você faz, aquilo para o que você contribui. Quem abre o livro, lê dali, e explica para o aluno é ator de telecurso, e não professor.
- Qualquer coisa na vida, para ser bem feita, exige talento. Ciência também, obviamente.
- Cientista produz: descobre coisas, inventa, escreve sobre o que pensou, criou. Hoje em dia há pilhas de revistas científicas, e, desde que você escreva alguma coisa minimamente razoável (insisto: minimamente razoável) você arranja algum lugar interessante para publicar suas idéias. O mercado é favorável a quem escreve.
- Formar pessoal, isto é, orientar teses, é uma coisa; fazer pesquisa é outra. Se você trabalha na fronteira, em questões difíceis, é loucura oferecê-las como tema de doutorado ou, pior, mestrado. (Tanto que formação de pessoal é coisa da Capes, e pesquisa, do CNPq).
- Dar aulas, participar de bancas, de comitês, de avaliações, é serviço obrigatório. Todo mundo deve fazê-lo. Não pode contar como trabalho de pesquisa...
- Ciência é paixão.
A coisa parte daí.
Francisco Antonio Doria
Professor Emérito COPPE-UFRJ
http://lattes.cnpq.br/3752438139035667
Para quem quiser participar das discussões, o endereço do grupo é http://groups.google.com/group/ciencia-paixao
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