O ministro da Educação Fernando Haddad esteve anteontem, 5/5/2009, em evento na Academia Brasileira de Ciências e divulgou dados sobre o crescimento da produção científica do Brasil. Segundo esses dados, nosso país passou da 15a para a 13a posição no ranking mundial de número de artigos científicos publicados.
Certamente há o que comemorar, mas é importante analisar com mais vagar esses números. O ministro avalia ainda que o aumento do número de mestres e doutores no Brasil, de 13,5 mil em 1996 para 40,6 mil em 2007, contribuiu para tal resultado. Concordo também com essa avaliação e acho que o país deve mesmo continuar investindo na formação de mestres e doutores. Mas ainda não chegamos ao ponto que considero importante.
Segundo reportagem publicada ontem, 6/5/2009, pela Folha de São Paulo em sua seção de Ciência, a qualidade dos artigos científicos publicada por brasileiros, qualidade essa medida pelo número de citações que esses trabalhos recebem por parte de outros artigos subsequentes, fica abaixo da média mundial em todas as 21 áreas analisadas. Isso é muito preocupante e obviamente nos remete para o desempenho do Brasil em testes mundiais sobre a qualidade do ensino básico.
Leia mais em http://democracia-e-transparencia-em-ct.blogspot.com/2009/06/para-ciencia-brasileira-quantidade-vale_08.html
Certamente há o que comemorar, mas é importante analisar com mais vagar esses números. O ministro avalia ainda que o aumento do número de mestres e doutores no Brasil, de 13,5 mil em 1996 para 40,6 mil em 2007, contribuiu para tal resultado. Concordo também com essa avaliação e acho que o país deve mesmo continuar investindo na formação de mestres e doutores. Mas ainda não chegamos ao ponto que considero importante.
Segundo reportagem publicada ontem, 6/5/2009, pela Folha de São Paulo em sua seção de Ciência, a qualidade dos artigos científicos publicada por brasileiros, qualidade essa medida pelo número de citações que esses trabalhos recebem por parte de outros artigos subsequentes, fica abaixo da média mundial em todas as 21 áreas analisadas. Isso é muito preocupante e obviamente nos remete para o desempenho do Brasil em testes mundiais sobre a qualidade do ensino básico.
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