terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Corrida Transporte com Marcos Viana Pinguim


Está lá no site da São Silvestre uma matéria da TV Gazeta com Marcos Viana "Pinguim", fotógrafo e um dos maiores entusiastas brasileiros da Corrida Transporte (ver grupo no Facebook) (Run Commute).

No vídeo ele explica o que é Corrida Transporte e dá uma bela demonstração de Corrida Transporte para fins de Turismo.


O vídeo está em http://www.saosilvestre.com.br/fotografo-de-corridas-explica-sua-paixao-pelo-esporte/

Marcos Viana Pinguim

PS: Acabo de ver no site The Run Commuter que a iniciativa Corrida Amiga, também de estímulo à Corrida Transporte, foi divulgada por lá.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Filmes com corredores em 2014

Parece que 2014 foi um ano rico em filmes com protagonistas corredores. Abaixo indico 3 deles. Sabe de mais algum? Se sim, diga nos comentários que incluirei aqui. 

4 Minute Mile




A estória de um rapaz que corre rápido mas tem uma série de problemas familiares. Um treinador aposentado e depressivo o descobre e passa a treiná-lo de forma não convencional. O filme parece uma espécie de Karatê Kid da corrrida.

Curiosidade: neste filme o protagonista pratica corrida transporte. Infelizmente ele usa esse talento para o tráfico de drogas. Na verdade ele só ajuda, a contragosto, o irmão e um traficante.

Link: http://www.imdb.com/title/tt2217895/


Unbroken



Dirigido por Angelina Jolie e baseado num best-seller que foi inspirado por uma história real. Comecei a ler o livro mas parei na parte que começou a falar de guerra.

http://www.imdb.com/title/tt1809398/?ref_=nm_flmg_dr_3


The Maze Runner





OK, é só uma ficção adolescente mas até que é curioso. Os corredores são as pessoas mais importantes na comunidade.

http://www.imdb.com/title/tt1790864/



Para 2015,  já tem um em produção e com trailer pronto: McFarland.

Aqui, aqui e aqui você encontra listas de filmes sobre corrida.


quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Dieta Paleo: A Dieta do Ano da Runner's World

Abaixo minha tradução do texto publicado no site da Runner's World (segundo o Alexa o site mais acessado por corredores do mundo) que considerou a Dieta Paleo a "Dieta Tendência do Ano". Marcados em amarelo, vão meus comentários. 

 

Dieta Tendência do Ano

PALEO

A dieta Paleo—rica em proteína, pobre em carboidratos, nada processado [Dieta Paleo não é necessariamente rica em proteína, nem necessariamente pobre em carboidratos! E por que não falaram nada sobre gordura quando um dos principais fatores das dietas paleo é uma certa liberação de certos tipos de gordura, as presentes normalmente em alimentos como carnes, nozes, abacate, etc.?]—não é nova [Pelo menos admitiram isso. Se chamassem de dieta da moda iriam ser muito criticados.], mas este ano sua popularidade alcançou uma massa crítica. (Ninguém menos do que  LeBron James adotou a dieta neste verão, levando-o a uma perda de peso imediata e controversa [Faltou dizer que perda de peso não é o principal foco de Dietas Paleo].) O debate sobre esta dieta ser ou não correta para corredores tem sido especialmente controverso [Como se corredores fossem outra categoria de seres humanos...]. Os médicos reconhecem seus benefícios potenciais em termos de saúde—a dieta enfatiza vegetais, frutas, nozes, e carne criada à base de pasto [novamente nada sobre gorduras]—mas concordam que uma dieta Paleo rigorosa é baixa demais em carboidratospara corredores com programas de treinamento intenso [talvez o erro esteja justamente no exagero na intensidade por parte dos amadores. Alguns acham que dietas tem que corrigir tudo na vida de uma pessoa. Isto é um erro. Erros de treinamento tem que ser corrigidos modificando o treinamento, não a dieta.]. O ponto alto? Não é uma forma ruim de cortar açúcares refinados, álcool, e comida lixo—mas corredores famintos por carboidratos devem considerar uma escapada para um abastecimento durante e após correr [Não entenderam nada mesmo. Se a pessoa for bem treinada para utilizar mais gordura durante os treinos, não vai sentir esta necessidade na maior parte dos treinos. E nos treinos em que sentir vontade ou mesmo necessidade de consumir carboidratos, isto não é uma "escapada". A dieta paleo não é zero-carboidrato].


Abaixo o texto original que é a página 19 neste link.

Diet Trend of the Year

PALEO

The Paleo diet—high protein, low carbs, nothing processed—is not new, but this year its popularity reached a critical mass. (None other than LeBron James adopted it this summer, leading to immediate, controversial weight loss.) The debate over whether or not it is right for runners has been especially contentious. Doctors acknowledge potential health benefits—the diet emphasizes vegetables, fruit, nuts, and grass-fed meat—but agree that a strict Paleo diet is too low in carbs for runners with intense training programs. The upshot? It's not a bad way to cut back on refined sugars, alcohol, and junk food—but carb-starved runners should consider cheating for mid- and postrun fueling.


Imagem do site da Runner's Wolrd sobre a Dieta Paleo

Ah, só faltou dizer que encontrei o link para os melhores do ano da Runner's Wolrd no Blog Recorrido, o melhor blog sobre corrida no Brasil.



quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Receita: Café para queima de gordura, de Phil Maffetone

Receita


Café para queima de gordura, de Phil Maffetone.
Foto: Nina Kipper.


Uma xícara e meia de café orgânico forte de tostagem leve.

Numa jarra alta, adicione 1/4 de xícara de creme de leite (de preferência cru, não pasteurizado, de vaca criada em pasto), uma gema de ovo, e uma colher de sobremesa (tablespoon) de óleo de côco orgânico cru (raw organic coconut oil). Adicione uma pequena quantidade de café quente e misture com um blender de mão. Adicione o resto do café, coloque numa xícara relaxante e aproveite!


A receita acima é do Phil Maffetone (http://philmaffetone.com/phil-s-fat-burning-coffee). É uma variação da ideia de café com gordura (e que no caso inclui a proteína do ovo). A tradução é minha.

Ele recomenda também esta xícara aqui (Offero Coffee Cups) para sentir melhor o aroma do café.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Dicas Semanais do Sock Doc (Steve Gangemi)

O Danilo Balu divulgou no post de hoje do Blog Recorrido:

Um link excelente com dicas regulares do Steve Gangemi (Sock Doc). Ele pode parecer muito radical para os não iniciados às suas ideias vanguardistas, mas vale sempre ser ouvido! Sempre! *ótima dica do Bruno Gelmi!

Algumas das dicas (que não são exatamente semanais):
  • É melhor ir para uma prova 10% subtreinado (undertrained) do que 1% sobretreinado (overtrained).
  • Chocolate, (com conteúdo de cacau de 80% or superior), é um ótimo lanche que é carregado de antioxidantes e gorduras saudáveis. Você pode também comprar manteiga de cacau para colocar no seu smoothie para adicionar algumas calorias de gordura saturada benéfica. Delicioso.
  • O aquecimento ideal para QUALQUER atividade é uma mistura de atividade aeróbica leve (baixa FC) combinada com movimentos naturais, dinâmicos. Tente fazer 10 minutos de caminhada/corrida leve com alguns agachamentos e exercícios de mobilidade do corpo (body mobility drills) misturados - NÃO alongamento.

Amma, um chocolate brasileiro com 85% de cacau. Fonte da foto: http://aventurasgastronomicas.com.br/chocolate/amma-chocolate-muito-amor

Dia desses ele (Danilo) até fez mais comentários sobre órteses, um dos temas favoritos do Steve Gangemi (que tive o prazer de conhecer pessoalmente e que gostaria de ir ao Brasil fazer um workshop - se você tiver interesse, entre em contato comigo, para que possamos organizar um grupo para trazê-lo).

Os comentários do Danilo Balu foram estes:

Usar órteses (ou então palmilhas) acontece até nas melhores famílias, até tenho amiga que usa. Na verdade tenho opinião firme: sou radicalmente contra. Deve haver quem realmente precise e essa turma eu sei que é uma minúscula minoria. Como diz um grande e inteligentíssimo amigo: pra quem só sabe usar martelo, todo problema é prego. Eu acho um tanto quanto curioso que toda pessoa que saia prescrevendo palmilha sempre tenha um parceiro comercial. Mas sabe como é, né? Ele é pôficional, não há conflito de interesse. Basicamente o dotô está dizendo que nem o Cara lá de cima nem milhões de anos de evolução talhando nosso aparelho locomotor fizeram o trabalho direito. Ele acha que um pedacinho de material sintético corrige tudo. Daí você coloca uns milímetros a mais de calço e ignora que tudo isso tem efeito em cascata numa cadeia de articulações. Você muda um e não combina a jogada com todo o resto do time. Sério, respeito mais aquele médico do SUS que prescreve anti-inflamatório pra tudo do que o profissional que prescreva palmilha com essa mesma naturalidade. Um é mal pago. O outro faz da órtese um filão bem rentável. E o atleta, que gosta de ter algo desenhado especialmente pra ele e atropela a lógica para ganhar segundos na pista, compra a ideia. E paga caro. Aqui um texto interessante no tema.

O texto que o Danilo menciona é Órteses são sempre necessárias?, do Steve Gangemi, traduzido pelo Hilton Sousa (do blog PaleoDiário, uma das melhores fontes de traduções de bons textos para o português).

Eu gostaria de traduzir quase tudo do Steve Gangemi mas sinceramente detesto tradução. Se eu fosse traduzir, começaria pelos princípios de treinamento (o primeiro já foi traduzido)

domingo, 7 de dezembro de 2014

Sobre a duração de calçados de corrida

Aqui vai minha opinião, de leigo e usuário, que fique claro, sobre a duração dos calçados (tênis) de corrida, inspirado por um tweet do Cassio Politi que foi comentado pelo Danilo Balu do Blog Recorrido.

Em primeiro lugar, acho bobagem dizer que tênis X ou Y dura 500 km ou 500 milhas ou 500 qualquer coisa. Como saber isso? Acho que é bobagem. Só um chute das empresas. A Xero Shoes, por exemplo, oferece garantia de 5 mil milhas (mais de 8 mil quilômetros)!

Minha regra principal é: se o tênis furou (e depende do furo)  ou se caiu alguma parte que não consigo colar, eu aposento. Dia desses o Sock Doc postou a foto de um tênis que ele estava aposentando. Estava todo gasto a ponto de abrir um buraco no solado. E olha que ele é um dos caras que mais entende de lesões de corrida no mundo. Procurei a foto no Facebook dele mas não achei. Vai abaixo uma foto do tênis ainda novo.


Inov-8 Road X-Treme 138





Eu tenho um desses e ainda esta bem novo. Quantas milhas já corri com ele (só corri milhas com ele pois ainda não voltei para o Brasil)? Não sei. Vou aposentar quando estragar.

Já tive que aposentar um New Balance Minimus Trail MT00 porque rasgou na parte de cima. E dois tênis da Mizuno (que comprei logo que comecei a correr) porque não corro com mais nada que tenha mais de 4mm de drop.

Aposentei também um tênis da Penalty (sim, da Penalty), que foi meu primeiro tênis de corrida depois que passei a correr de verdade, em 2011. A sola descolou e não achei que valia a pena colar, até porque nesta época já tinha aderido ao minimalismo.

Se algum fabricante fizer um tênis muito bom, mesmo que caro, e eu tiver como comprá-lo, eu vou comprar, sem me importar muito com a durabilidade. Mas ficar sugerindo que eu troque de tempos em tempos por conta do uso, eu não aceito.


Tradução: cala a boca e pega meu dinheiro.







Abaixo algumas fotos de hoje:


Parque Estadual William B. Umstead, Raleigh, NC









Produtos relacionados a corrida no Walmart



Touca da NC State University

Máscara + touca: aproximadamente 7 dólares.

Máscara + touca: aproximadamente 7 dólares.









sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Recorde Mundial na Maratona com Mochila


Toru Sakurai. Instrutor do exército. O herói do dia.

Fez uma maratona em 4 horas e 39 minutos carregando uma mochila com 27 quilos!

Para quem pratica Corrida Transporte, como eu, é interessante saber até onde se pode chegar :)

Recorde mundial!

Foi em 2013, mas só fiquei sabendo hoje por conta deste post que foi listado no Blog Recorrido.

Lembro que quando participei do lançamento do livro de Nicholas Romanov perguntei a ele sobre correr carregando mochilas e ele disse que não tinha problema desde que a mochila ficasse bem em cima. Não sei se foi o caso do Toro (ver foto abaixo). O certo é que Romanov dá consultoria ao exército americano e acredito que ele saiba do que está falando.



Aqui o post sobre o feito de Toro na página do Guinness World Records. E aqui o link oficial.

Aqui o texto na Competitor:

"Fastest Marathon Carrying a 60-Pound Pack

At the 2013 Tokyo Marathon, Japanese army instructor Toru Sakurai carried a 60-pound backpack the entire course, finishing the race in 4:39:09."

Comida de Verdade

Uma novidade muito boa que recebi através do Danilo Alves Ferreira nos grupos Paleo do Facebook. Queria eu ter tido esta opção quando comecei!!



Comida de Verdade para todo o Brasil!

Já viu que pelo nosso novo site você que mora fora de São Paulo pode pedir um montão de delícias e receber pelos Correios?

Claro que a lista está limitada aos não perecíveis, mas veja só o que você pode receber em casa: chocolate amargo, café artesanal SalvaTerra (da Carmen Braga), pururuca de microondas, provolone desidratado, macadâmias, amêndoas (sem sal, torrada e salgada e defumada), castanha de caju (W1 - melhor qualidade), pistache, farinha de amêndoas e coco, avelã, nibs de cacau, óleo de coco e outros!

Vejá lá em www.comidadeverdade.com.br

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Novo Livro: Receitas Paleo para o Natal

Todo mundo sabe que eu acho que os princípios da alimentação paleo (ver mais no blog do Dr. Souto) são o que há de melhor para a corrida e a saúde em geral.  Eu particularmente procuro ser um pouco low carb, mas não muito (isto é, não procuro entrar em cetose).

A Dirlene D’Addio (da Deli Art Cake Creations) vem seguindo estes princípios faz algum tempo e acaba de lançar um livro de receitas paleo (várias delas low carb também). Segundo ela, o objetivo é que você  não saia da dieta nas festas e saboreie aquelas receitas típicas que não podem faltar nesta época do ano. Achei a ideia ótima.



E custa apenas dez reais (acho que se fosse 9,90 ou 9,99 venderia mais)!

Compre o livro neste link.
Disponível também para Kindle (com preço um pouco diferente pois tem a taxa da Amazon). Está disponível também na Amazon americana (clique aqui)!

Compre também o livro anterior dela: Receitas Paleo para Todas as Horas.
 

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Os corredores amadores, em média, treinam rápido demais?

Eu acho que sim. E isto é o que diz o Matt Fitzgerald no seu novo livro "80/20 Running: Run Stronger and Race Faster By Training Slower". Não li o livro ainda, somente a amostra da Amazon. Se você comprar e ler, comente aqui. O que li lembrou-me bastante as ideias do Phil Maffetone e do Sock Doc, mas com uma abordagem mais científica (que nem sempre acho uma boa ideia nestes casos).





Ouça aqui um podcast com o Matt Fitzgerald, onde ele explica os principais pontos do livro. A ideia é que, segundo pesquisas de Stephen Seiler, para obter melhor desempenho devemos correr 80% do tempo em ritmo leve (abaixo de 77% da freqüência cardíaca máxima - FCM) e apenas os 20% restantes em ritmo moderado ou forte (acima de 77% da FCM). Para mim, 77% da FCM é, hoje, aproximadamente 144 batimentos por minuto.

Esta tendência a treinar muito mais rápido do que o necessário é o que eu observo também nos ritmos dos meus vários amigos no Linha de Chegada. Quase todo mundo treina mais rápido do que eu, mesmo os que tem tempos abaixo do meu em provas (e tempo em prova para amadores para mim é mais resultado de genética e tempo de corrida do que de treinamento).

Ele diz também que mesmo quem sabe que deve treinar leve acaba treinando mais forte do que necessário pois sem frequencímetro a pessoa treina em ritmo moderado achando que está treinando leve.

Acho que um pouco de psicologia (barata, no que se aplica a mim, que não estudei nada) talvez explique isto. As pessoas talvez queiram sofrer nos treinos. Talvez seja influência daquela ideia errada do No Pain No Gain que já comentei aqui.

Num treino leve você termina pronto para fazer tudo de novo, como diz o Dr. Mark Cucuzzella. Parece que você nem treinou...

"Treine, não Force" (Train, don't strain) era um dos lemas do Arthur Lydiard. Eu assino embaixo.

Atualização:




 

Veja texto e imagem em 10 Reasons Runner’s Don’t Run Easy (Even When They Know They Should)

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Maratona de Nova Iorque - 2 (algumas observações)

Esta foi a minha primeira maratona em que minha família (esposa e filha) estavam me vendo durante o percurso. Elas ficaram no Brooklyn, na esquina da Quarta Avenida com a Rua Quarenta. Pude parar e beijá-las antes de seguir correndo, mais ou menos como aparece nestas fotos.

Mais fotos aqui do site da Runner'sWorld.

Neste link do New York Times tem fotos tiradas no Central Park. O fotógrafo gostou do colorido dos corredores e dos esquisitões. Um cara correu chutando uma bola de futebol. E eu vi (e passei) pelo Dr. Dribble, que corre batendo duas bolas de basquete no chão. Eu já tinha passado pelo Dr. Dribble na Meia Maratona Rock 'n' Roll de Raleigh.

Meu resultado já saiu. Ainda não é oficial, mas não deve mudar muito. Colocação geral: 8.009 entre 50.564.  O tempo médio de todos os corredores foi 4:34:45. O meu foi 3:44:25. Na minha faixa etária foram 5.883 homens, dos quais fui o 1.457. Ou seja, fiquei entre os 25% mais rápidos. Muito longe de Boston, mas bom para mim.

Minha primeira meia foi em 1:48:43 e a segunda em 1:55:42, ou seja, o ritmo foi forte demais no início, para as condições do dia. Eles até mandaram um email avisando mas eu não li:

Aviso de que os ventos seriam fortes no dia da Maratona de Nova Iorque 2014

Soube só depois que os cadeirantes não largaram da ponte. E que teve gente que perdeu o número de peito (que aqui se chama de bib) levado pelo vento. Eu lembro de ter segurado meu número de peito ao cruzar a ponte Verrazano-Narrows.

Algumas estruturas de proteção ao corredor no local da largada (Fort Wadsworth, Staten Island) não foram instaladas. Por conta disso tive mais frio do que o esperado e fiquei andando por umas 2 ou 3 horas antes da largada. Ficava com frio demais quando ficava parado.

Ainda sobre as duas partes da corrida, acho que foi a primeira vez que corri as duas metades de uma maratona em menos de 2 horas.

Fotos de mim estão aqui mas vou pensar muito bem antes de gastar a fortuna que estão pedindo. O pedido mais barato custa 25 dólares!

((Ler relato 1 aqui))

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Maratona de Nova Iorque 2014

Fiz a Maratona de Nova Iorque neste domingo. Usei o Inov-8 138 Road XTreme (sem palmilha, o que dá uns 9mm de espessura) que tinha usado nos treinos e nas principais provas antes da Maratona. Senti um pouco de dor na parte da frente do pé no começo da prova (o que provavelmente indica que minha forma está ruim) e senti que comecei a pousar com o calcanhar do meio para o fim.

O legal é que fiz parte de uma experiência com o runScribe http://runscribe.com/ e provavelmente vou ter alguns dados sobre minha forma no site deles.

Terminei em 3:44:25, aquém do meu objetivo mais otimista (3:32) mas 7 minutos e meio melhor do que meu recorde pessoal nesta que foi uma das mais lentas maratonas de NYC dos últimos anos (por conta do vento).

Acho que não me agasalhei bem. Contei que correndo ia esquentar.  Na minha velocidade isto não aconteceu. Quem corre mais lento como eu (8:10 a 9:10 minutos por milha) e é magro, precisa sim de um pouco mais de agasalho. Fui só de short, camiseta, manguito, gorro e luvas.
E que público fantástico. Em quase todo o percurso as pessoas te animam, te incentivam.
Um ponto negativo da prova é o frio que se passa antes e depois da prova. Outro ponto negativo é o tempo que se perde antes da prova (acordei 3:30 para largar 10:05) e depois da prova (caminha-se muito para pegar o metrô depois da prova). Mas faz parte da aventura de participar de uma das maiores maratonas do mundo.

Um fato curioso é que senti bem menos dores depois da prova e nos dois dias seguintes do que nas minhas três maratonas anteriores. Consigo andar quase normalmente e até descer escadas sem tantas dores.
Dispersão após a prova, no Central Park

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Voluntário na American Tobacco Trail 10 Miler

Neste sábado tive uma experiência diferente no mundo das corridas (em que estou desde Abril de 2011*): fui voluntário na organização de uma corrida: a American Tobacco Trail 10 Miler.

Sobre a Prova:

A corrida foi organizada pelo North Carolina Roadrunners Club, um grupo de corredores da região de Raleigh, Carolina do Norte.
A prova acontece na American Tobacco Trail, uma espécie de trilha de 22 milhas (uns 35 quilômetros). O trecho onde aconteceu a prova é bem bonito, repleto de árvores.

Aqui em geral é possível pegar o kit no dia da prova e aconteceu nesta prova. E o kit era apenas a camiseta e o chip (que não era descartável).

O que fiz como voluntário


Acordei 5:30, saí de casa 6:00 e cheguei no local da prova 6:20 da manhã. Ainda estava escuro.

Eu fiz parte da equipe de configuração (Setup Crew). Meu papel era estar disponível para ajudar no que fosse necessário no início dos trabalhos. Carreguei caixas com as camisetas da prova e os copos de cerveja que foram prêmios para os vencedores das categorias. Carreguei e arrumei as caixas de lanches pré e pós prova (pretzels, bananas). Ajudei a fazer uma mistura de isotônico com água (eu segurei o galão enquanto outro voluntário colocou a água e o isotônico). Organizei as camisetas por tamanho. Enfim, coisas bem simples. Como a comunidade de corrida aqui é forte, eram muitos voluntários, mais do que o necessário.

O que ganhei materialmente com isso? Os voluntários tiveram direito a um café da manhã com café, chá, pão e chicken biscuit (uma espécie de sanduíche). Apenas tomei o café e o chá pois o resto tinha glúten e açúcar (o chá era diet). E ganhei uma camiseta da prova, de tecido tecnológico (isto é, não era de algodão, o que é raro por aqui - a maioria das provas tem camisetas de algodão).

Fiquei sabendo da oportunidade de ser voluntário no grupo do North Carolina Roadrunners Club no Facebook (aqui o post).

Ah, e voluntários aqui só são permitidos em eventos sem fins lucrativos. A organizadora das Maratonas e Meias-Maratonas Rock 'n' Roll está sendo processada justamente por usar voluntários sendo uma entidade com fins lucrativos:

Raleigh Rock 'n' Roll Marathon mentioned on page 4 of class-action suit against CGI, alleging volunteer exploitation. http://t.co/MH3H7ApzdO


Abaixo algumas fotos da prova (veja aqui a estória no Google+):


























































































































































































































































































































* Meu primeiro post aqui neste blog sobre corrida foi apenas em Dezembro de 2011.